Sobre o caráter pedagógico da jornada da lei do piso

28/01/2012 at 20:18 261 comentários

O trabalho do professor vai muito além de ministrar aulas. Para que sua atuação tenha mais qualidade, o professor precisa, além de uma ótima formação inicial, qualificar-se permanentemente e cumprir tarefas que envolvem a melhor preparação de suas atividades em sala de aula, bem como tempo e tranqüilidade para avaliar corretamente a aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.

Por isto a lei 11.738/08 (lei do Piso Salarial Profissional Nacional) estipulou em seu artigo 2º que “na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.” Desta forma, no mínimo 1/3 do tempo do professor deve ser dedicado a atividades extraclasses. A lei reconhece e regulamenta, o trabalho do professor fora da sala de aula, mas deixa aos sistemas de ensino a regulamentação da composição da jornada.

Como é composta a jornada do professor na rede estadual de ensino de São Paulo? Como deve ser aplicada a lei do piso no nosso estado?

O artigo 10 da lei 836/97 estabelece que a jornada de trabalho semanal do professor é constituída de horas em atividades com alunos, de horas de trabalho pedagógico na escola (HTPC) e de horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha pelo docente (HTPLE). Vejamos qual é natureza e as finalidades de cada uma dessas partes da jornada.

Pela lei do piso, e de acordo com a lei 836/97, o trabalho de interação com alunos, em uma jornada de 40 horas semanais, deve compreender um total de 26 horas, ou seja, 26 aulas de uma hora, com cinquenta minutos desta hora destinados exclusivamente à tarefa de lecionar.

Contempla-se, desta forma, a aula propriamente dita, mas também o tempo que o professor dedica a conversar com um aluno, pai de aluno, interferir num desentendimento entre alunos (cumprindo a função de educá-los, num sentido mais amplo), tomar uma água, usar o banheiro e outras atividades que não se realizam no momento em que está lecionando ou nos tempos dedicados a HTPC e HTPLE.

Evidentemente, não basta que a lei assim determine a jornada do professor. Para que essa mudança cumpra plenamente o papel pedagógico que dela se espera, deverá vir acompanhada de mudanças na escola, começando pela reorganização dos tempos e espaços escolares, interação entre disciplinas e outras.

O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) se constitui em um espaço no qual toda a equipe de professores pode debater e organizar o processo educativo naquela unidade escolar, discutir e estudar temas relevantes para o seu trabalho e, muito importante, deve ser dedicado à formação continuada dos professores no próprio local de trabalho.

Tal formação deve ser efetivada por meio de parcerias e convênios entre a rede estadual de ensino e as universidades públicas e agências públicas de formação de professores. Estas parcerias e convênios são importantes não apenas porque trazem para dentro das escolas as teorias educacionais e as propostas didáticas elaboradas e trabalhadas no interior das universidades, mas, também, porque permitem aos professores das escolas públicas interferir para alterar a própria informação inicial dos docentes na universidades, expondo e discutindo sua prática cotidiana. Desta forma, aproximamos a ideia de uma escola ideal, pela qual lutamos, da escola real, que precisa ser transformada e melhorada.

Finalmente, o Horário de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha pelo docente (HTPLE) é essencial para que o trabalho do professor tenha a qualidade necessária e produza resultados benéficos para a aprendizagem dos alunos. Trata-se daquele trabalho que o professor realiza fora da escola, via de regra em sua própria residência, incluindo leituras e atualização; pesquisas sobre temas de sua disciplina e temas transversais; elaboração e correção de provas e trabalhos e outras tarefas pedagógicas.

O professor sempre trabalhou, e muito, em sua própria residência. A composição da jornada de trabalho que considera e remunera este trabalho, reconhece um fato concreto e, com a lei 11.738/08, melhora o tempo e as condições para que este trabalho seja feito. Registre-se que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi alterada pela lei 12.551/11, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 15 de dezembro de 2011, que equipara o trabalho realizado no local de trabalho e o realizado na residência do trabalhador, desde que comprovável, inclusive por meios eletrônicos. E o trabalho que o professor realiza em sua casa é facilmente comprovável.

Todos os professores que estão na sala de aula e no cotidiano da rede estadual de ensino, e não nos gabinetes da Secretaria da Educação, vivenciam as dificuldades e as possibilidades de seu trabalho e sabem perfeitamente a importância de cada um desses espaços para a qualidade do ensino. Por esta razão, não abrimos mão da implementação da composição da jornada de trabalho docente prevista na lei do piso, de acordo com a sua verdadeira concepção e não com base em manobras aritméticas que pretendem justificar que nada mude.

Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP

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A aritmética da Secretaria da Educação e o mundo real Entenda o passo a passo da luta judicial pela jornada do piso

261 Comentários Add your own

  • 1. Benedito  |  28/01/2012 às 23:53

    Senhora Presidenta, está faltando pouco para se construir um texto bom, tanto no aspecto jurídico quanto no político.Me desculpe a petulância, mas falta ainda o clamor dos professores e o ardor da batalha travada com esse PSDB facista. Se me permite sugerir: Faça a linha do tempo, o que é a lei do piso ,como ela foi formada , porque foi formada, quem se envolveu nisso, as batalhas jurídicas travadas, as espectativas dos professores, as necessidades dos alunos, os interesses dos pais, o que a sociedade ganha, o que ganha o governo . Por que a intransigência do governo, por que materias didáticos com as apostilas diferenciados dos livros didáticos produzidos pelo MEC, as doenças dos professores,as salas superlotadas, a indicisplina que advem daí, a aprovação automática, a falta de recursos materiais para se dar um boa aula, as restrições para a contratação de professores, as provas, os professores que dão aulas antes de se formarem, as contradições e o desrespeito com a LDB,por fim , o que ganhamos com isso, os benefícios, a melhoria na educação, a comparação com outros países ou estados que já fizeram isso, e por u´ltimo a disposição dos professores em mobilizar a sociedade para conseguir esse, que é sem dúvida em muitos anos a melçhor coisa que a educação viu em termos de projeto e em termos de recursos humanos tanto do ponto de vsita dos professores quanto dos alunos e da sociedade como um todo.Vamos em frente! Acredite na Luta, acredite no seu potencial e no da categoria. 1/3 de hora atividade já!oU COMO VOCÊ MESMA FALOU, O ANO lETIVO NÃO SE INCIAI!
    BENEDITO

    Responder
    • 2. apeoesp  |  29/01/2012 às 01:17

      Prezado professor Benedito,
      Obrigada pela sua contribuição.
      Bebel

      Responder
  • 3. Juliana  |  29/01/2012 às 00:50

    Bebel

    A categoria precisa saber como o sindicato está organizando uma mobilização no caso de uma manifestação contrária do judiciário.

    Responder
    • 4. apeoesp  |  29/01/2012 às 01:20

      Prezada professora Juliana,
      Não trabalhamos com hipóteses. Há reuniões de Executiva, Diretoria e CER na próxima semana para discutirmos os passos do movimento.
      Bebel

      Responder
      • 5. Juliana  |  29/01/2012 às 15:43

        Quase não acreditei quando li sua resposta, uma diretoria de SINDICATO que “trabalha com hipóteses”!

        Por que não? Imagino que antever as possíveis ações do governo ajudaria o sindicato a estabelecer estratégias de luta mais eficientes, ou estou errada?

        Uma entidade essencialmente política que desconsidera a história é uma piada de mau gosto.

        Não cogitar e não se preparar para uma provável derrota jurídica diante das últimas ações do governo de SP é uma absurdo.

      • 6. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:41

        Prezada professora Juliana,
        Não estamos desconsiderando a hístória. Ela está em curso e somos parte ativa dos fatos. Aliás, os fatos estão ocorrendo porque nós os fizemos acontecer. Após a decisão do tribunal discutiremos o que fazer. Há reuniões de diretoria e do conselho na próxima semana.
        Bebel

  • 7. Francisco  |  29/01/2012 às 01:44

    Boa-noite ! Maria Izabel, sou professor categoria O e meu contrato foi extinto no fim do ano de 2011, nossa categoria O tem que receber uma indenização ? Já existe uma data para pagamento dessa indenização ?

    Responder
    • 8. apeoesp  |  29/01/2012 às 10:52

      Prezado professor Francisco,
      Tem direito, sim.Faça um requerimento na escola. Não havendo retorno positivo, ingresse com mandado de segurança.
      Bebel

      Responder
      • 9. Cristiane  |  29/01/2012 às 14:16

        Bebel, somente assim receberemos?

      • 10. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:44

        Prezada professoa Cristiane,
        Infelizmente, acho que sim.
        Bebel

  • 11. Cleiton  |  29/01/2012 às 04:27

    Somente para tirar uma dúvida.
    Bebel, de acordo com a atribuição de aulas os alunos (estudantes) que passaram na prova, pegarão aula na frente de professores formados que não passaram na prova. Isto é legal?

    Responder
    • 12. apeoesp  |  29/01/2012 às 10:46

      Prezado professor Cleiton
      Temos lutado contra isto desde que a prova existe. Estamos ajuizando nova ação judicial.
      Bebel

      Responder
      • 13. Alex  |  29/01/2012 às 13:39

        Bebel tinha uma jornada inicial ano passado e peguei mais 19 aulas de suplementar ficando com 29 aulas, naquele ano (2011) fiz uma opção por jornada integral. Neste ano fui a atribuição e só pude pegar 9 aulas na UE e na primeira etapa não pude constituir a jornada integral que tinha escolhido ano passado na DE. Só na segunda etapa (24/01) pude pegar aulas suplementares na UE e na DE.

        Gostaria de saber se como eu optei por jornada integral ano passado eu não poderia contituir a jornada no primeiro dia (23/01) na DE sendo que no máximo na UE eram 20 aulas.

      • 14. apeoesp  |  03/02/2012 às 13:18

        Prezado Professor Alex,

        1) no primeiro dia de atribuição (23 de janeiro) são atribuídas a quantidade de aulas correspondentes a jornada de trabalho na qual está o docente incluído (jornada inicial, no seu caso)
        2) se nós entendemos, o saldo de aulas na unidade era de 9 que foram atribuídas para constituição de jornada;
        3) foi necessário, então, concluir constituir a sua Jornada (inicial) em nível de Diretoria de Ensino.
        4) a ampliação da jornada de trabalho (24/1/2012) só é possível em nível de unidade escolar, e não havia aulas para serem atribuídas para ampliação.
        5) assim, foram atribuídas aulas para constituição da sua jornada em outra unidade e como carga suplementar, em nível de Diretoria.

        Bebel

  • 15. Prof. Pedro (Diadema)  |  29/01/2012 às 11:43

    Professora Maria Izabel Noronha!
    Concordo plenamento com o seu texto!
    Mas a construção de uma escola de qualidade vai além da lei do piso/jornada. Entendo que a lei do piso/jornada não um fim mas um meio para mudar esta politica educacional fadada deste governo (PSDB). Os professores, com raras exeções, postam comentários de caráter politico, logo entende-se que existe uma preocupação maior por parte deste com o seu mundo…
    Na situaçao em que estamos vivendo e depois de anos de lutas, percebo que entre nos professores, é mais facil delegar para outros o direito de lutar, pois as inúmeras solicitaçoes aos professores de entrar com ação individual, o dito ficou pelo o não dito…
    Desta forma, percebo o quanto dificio é tirar estes professores desta velha mania “delegar poderes”.
    Desculpe, mas as vezes, não consigo segurar a indignação em ouvir “O juridico da APEOESP está agindo”! Logo eu pergunto e você o que está fazendo em sua escola para divulgar a ação do juridico da APEOESP? Como resposta, o silêncio!
    Eu, particularmente sou e sempre serei lutador por esta causa “Educação de qualidade”. E quero deixar para os meus filhos o exemplo de lutador e não o de delegar poderes.
    Vamos a luta!
    Abraço.
    Prof. Pedro (Diadema)

    Responder
    • 16. apeoesp  |  29/01/2012 às 13:59

      Prezado professor Pedro,
      Concordo com você quanto à necessidade de outras mudanças. Não disse no meu texto que a questão do piso esgota essa luta. Ao contrário, também concordo que é começo, mas um começo muito significativo.
      Bebel

      Responder
  • 17. Prof. André  |  29/01/2012 às 11:56

    Ano passado li que haveria uma nova chamada para professores aprovados no último concurso,gostaria de saber se isso é verdade sou o número 1701 história interior e estou indignado. Dou aulas há mais de dez anos, portanto sou categoria f certo, errado, pois na época da aplicação da lei estava terminando uma substituição de 33 aulas, portanto não podia pegar aulas livres por regra imposta pela SEE, virei categoria l, hoje sou O estou sem pagamento em fevereiro, não tenho como pagar meu aluguel e como se isso não bastasse passei no concurso e não fui chamado. Parece que tudo acontece exatamente comigo, e sinceramente, a cada dia que passa me motivo menos a dar aulas. Como consequencia, um dia largo o estado e fico apenas em escolas particulares pois o estado tem uma política própria de não valorização do professor.
    Também vejo uma imensa falta de organização e vontade por parte da APEOESP. Sempre participei de greve, pois sempre acreditei na causa. Hoje, bem hoje dou risadas e o governo deve fazer o mesmo vocês falam, falam e falam, mas quem quebra a cara somos nós. Já imagino exatamente o que vai acontecer com essa aplicação da lei do piso, NADA, como sei? Por que sempre é assim, nada é feito a não ser muito barulho.
    Acho que o governo por fim, está no caminho certo tem que acabar com a educação no estado mesmo, imagino quantos professores e professoras estão exatamente na mesma situação minha e entram como eu tres ou quatro vezes por dia na paginha da apeoesp e não encontram em momento algum palavras de alento e conforto. Encontram sim um monte de promessas e lá no fundo enxergo um sorrisinho ironico de vocês que já estão sobre certo aspecto terminando sua jornada na educação.
    Hoje só acredito vendo,, por que suas palavras passam como vento.

    Responder
    • 18. apeoesp  |  29/01/2012 às 13:56

      Prezado professor André.
      Seu comentário contém um equívoco básico: culpar o sindicato pelos desmandos do Estado. O sindicato organiza as lutas da categoria e defende os professores. O sindicato não tem o poder, por sim mesmo, de modificar estas situações. Nossa capacidade de mudar essas situações vem diretamente da maior ou menor mobilização dos professores em cada momento. O sindicato não funciona como um prestador de serviços, ao que se paga para que apresente resultados.
      Sinto muito que esteja tão desiludido, mas voltar sua indignação contra o sindicato não ajuda em nada a resolver os problemas existentes.
      Quanto à falta de empenho e vontade do sindicato, tenho a certeza de que quem acompanha de fato nossa atuação não concordará com você.
      Bebel

      Responder
      • 19. Juliana  |  29/01/2012 às 15:51

        Pois é Bebel, o poder do sindicato está na sua capacidade de mobilizar.
        Infelizmente parece que mobilizar não é prioridade, vide a recusa do sindicato em participar da mobilização que será feita em frente ao TJ de SP no dia 30.01
        Lamentável.

      • 20. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:37

        Prezada professora Juliana,
        Já que utilizou este termo, lamentável é também não compreender o que ajuda e o que atrapalha em cada momento e em relação a cada instituição envolvida.
        Bebel

    • 21. VILMA  |  29/01/2012 às 19:13

      Prezado professor André,
      Compartilho esse sentimento de falta de dinheiro mesmo; há 21 anos exatos que sou professora e não saí do lugar…moro mal e de aluguel, estou endividada há anos por motivo de doença e não consigo pagar; um dos meus empréstimos em folha come comigo todos os meses; tenho filho que depende de mim…não compro roupas, não tenho passeio e, se não der aulas parti-
      culares, ai de mim…
      A Apeoesp faz o possível e o impossível, acontece que nossa ca-
      tegoria é desunida. Os professores que estão em boa situação fi
      nanceira cujos salários entram como complementação de renda dos maridos, nem querem ouvir falar em greve…já quem necessita do salário pra sobreviver têm medo de paralisar e ficar
      sem pagamento…e a greve ainda seria o maior instrumento de que dispomos. Sendo assim, qual alternativa nos resta a todos?
      O governo é ardiloso, veja a atual situação na Cracolândia, no caso Pinheirinho e… conosco!
      Tenha paciência, não ataque quem ainda está por nós…
      Grande abraço,
      Vilma

      Responder
  • 22. Regina Maria Silva Laurnti  |  29/01/2012 às 12:20

    Prezada Bebel,
    Parabéns pelo seu trabalho pela sua luta e principalmente insistência.
    Tenho uma dúvida e tenho percebido que todos nós preocupados com a nova jornada esquecemos do 1/3 de férias de 2011 dos professores que fizeram greve. Esse 1/3 não foi pago totalmente? Temos direito de recebe – lo, você tem alguma notícia a esse respeito?
    Obrigada pela atenção!
    Regina.

    Responder
    • 23. apeoesp  |  29/01/2012 às 13:49

      Prezada professoras karina,
      Obrigada.
      O Estado se recusa a aplicar o efeito retroartivo. Será necessária ação judicial. Entre em contato com o departamento jurídico da APEOESP.
      Bebel

      Responder
  • 24. claudia noronha  |  29/01/2012 às 13:31

    Bebel achei muito bom esse email que recebi, quem sabe ajude no debate do dia 30:

    .Última chance antes do Fim do Mundo!

    A classe docente da rede pública do estado de São Paulo acaba de levar um belo cruzado de extrema direita: a Justiça acatou o “racio símio” do Secretário Herman Voorwald, que ainda teve a petulância de afirmar que “ao elaborar a nova distribuição do horário de trabalho de nossos professores, tivemos como foco não só adequar a jornada do magistério à lei federal, mas, acima de tudo, também proporcionar aos educadores da rede estadual de São Paulo mais tempo para o desempenho de atividades voltadas à melhoria do aprendizado dos alunos”.

    Não há como, honestamente, não tachar de ardilosa a atitude de contar a hora-aula como tendo dez ou quinze minutos a mais, de modo a contabilizá-los como parte do terço da jornada que a lei federal assegura para o trabalho extraclasse. Se isso atendesse de fato o espírito da Lei 11.738/08, por que é então que o estado bateu o pé por tanto tempo para impedir sua implementação? Por que apoiou a ADI 4167, alegando não possuir professores em número suficiente para dar conta das alterações exigidas nas cargas horárias, e só depois que o STF a julgou improcedente foi que, de repente, veio a se “lembrar” de que já “pagava” dez minutos “a mais” por aula? Será que o relator Antonio Celso Aguilar Cortez não percebeu isso, nem desconfiou de nada??

    Apesar do golpe ter atingido em cheio o supercílio, ainda não é necessariamente um nocaute. O relator determinou que seja cumprida a Resolução SE-8 até o julgamento do agravo ou até a sentença, de maneira que a decisão tem caráter provisório, e visaria, no nosso entender, apenas impedir que o despacho do último dia 20 paralisasse o andamento das atribuições de aula (a próxima sessão de julgamento, informa o mesmo relator, ocorre no próximo dia 30).

    Há ainda, “à primeira vista”, duas lutas que ainda podemos travar contra o governador Geraldo Alckmin. A primeira, evidentemente, é continuar contestando a aplicação distorcida que a Secretaria está fazendo da Lei do Piso. No caso de ela não ser derrubada, a segunda estratégia deve ser não apenas uma reivindicação, mas a exigência do devido pagamento dos HTPL que foram acrescidos à nova tabela das cargas horárias. Já que a carga horária total, ao invés de diminuir, aumentou, então o professor deve receber pelas horas extras. O governo não pode argumentar que elas já são pagas, uma vez que os tais dez minutos “a mais” por aula nunca tinham sido incluídos nos HTPL. Se o foram só agora, é porque não eram pagos; e se passaram a ser computados agora para efeito do cumprimento da referida lei, devemobrigatoriamente ser pagos. Não podemos aceitar calados a argumentação abstrusa do governo. Se a jornada integral (de 40 horas) passou a ter 48 horas, o docente deverá receber pelas oito horas extras, e assim proporcionalmente para as demais jornadas.

    Agora é a hora de a classe se mobilizar para fazer valer o despacho do Meritíssimo Juiz Luiz Manoel Fonseca Pires, que entendeu perfeitamente bem a “matemágica” da Secretaria da Educação, e não teve receio de a denunciar. É a hora de reivindicarmos a aplicação estrita da Lei do Piso, seja pela aceitação da tabela elaborada pelo sindicato, seja pelo pagamento integral das horas extras que o professor sempre cumpriu gratuitamente. Penso que antes de uma solução razoável para essa pendência, o ano letivo não deveria começar. Se perdermos essa chance de mudar alguma coisa nesse tucanato que virou o estado de São Paulo, não teremos outra tão cedo.

    Responder
    • 25. apeoesp  |  29/01/2012 às 13:37

      Prezada professora Cláudia,
      Muito bom texto. Obrigada.
      Bebel

      Responder
  • 26. sandra  |  29/01/2012 às 14:03

    Querida Bebel o que aconteceu com as aulas de reforço??,como o governo tirou as aulas e o sindicato não soube??
    Sou cat O passei na prova e corro o risco de ficar sem aula por conta da patifaria dos governantes.
    Não existe nada que possamos fazer???
    Obrigda

    Responder
    • 27. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:45

      Prezada professora Sandra,
      Todos soubemos, inclusive pela imprensa. Mas o governo não negociou e instituiu a recuperação contínua na rede estadual de ensino.
      Bebel

      Responder
  • 28. Sissi  |  29/01/2012 às 14:40

    Olá Bebel,

    Você sabe me infiormar se os professores temporários, categoria F, qual é a nota miníma? Em dezembro saiu a classificação no gdae. Conferi meu nome, a classificação e etsava tudo ok. Fiquei despreocupada, pois batia com a minha nota/tempo de serviço. No dia 27 fui para atribuição, porém meu nome não constava na lista. Fui verificar o que ocorreu. Falei com uma supervisoara a qual depois de um tempo me disse que eu estava reprovada. Em 2010, para a atribuição de 2011, fiz 36 pontos na prova, porém não fui aprovada, pois meu tempo de serviço, com os cálculos malucos deles, dava 39.900. O ano passado, para a atribuição de 2012 fiz 29 pontos. Qual nota vale? não seria a nota 36 mais o tempo de serviço? Você pode me ajudar, por gentileza.

    Grata,

    Responder
    • 29. apeoesp  |  31/01/2012 às 12:39

      Prezada professora Sissi,
      Para PEB II, 32 questões, no mínimo, mais até 8 pontos de tempo de serviço (o tempo multiplicado por 0,004). Mas você precisa ter no mínimo 5 anos de tempo.
      Bebel

      Responder
  • 30. Caio Vicari  |  29/01/2012 às 15:03

    Ótimo texto Cláudia!

    O parágrafo abaixo pode ser uma das chaves do sucesso no debate.

    Não há como, honestamente, não tachar de ardilosa a atitude de contar a hora-aula como tendo dez ou quinze minutos a mais, de modo a contabilizá-los como parte do terço da jornada que a lei federal assegura para o trabalho extraclasse. Se isso atendesse de fato o espírito da Lei 11.738/08, por que é então que o estado bateu o pé por tanto tempo para impedir sua implementação? Por que apoiou a ADI 4167, alegando não possuir professores em número suficiente para dar conta das alterações exigidas nas cargas horárias, e só depois que o STF a julgou improcedente foi que, de repente, veio a se “lembrar” de que já “pagava” dez minutos “a mais” por aula? Será que o relator Antonio Celso Aguilar Cortez não percebeu isso, nem desconfiou de nada??

    Responder
  • 31. Mauro Sala  |  29/01/2012 às 15:37

    NÃO vamos aceitar manipulações na aplicação da lei do piso!!!
    Não quero saber de matemáticas nem de leituras técnicas sobre os meandros e as sutilezas das leis, das resoluções, dos pareceres e do que quer que seja. Estou farto de “leituras técnicas”, que negligenciam a realidade! O fato é que, seja por hora-aula seja por hora-relógio, temos uma carga de trabalho excessiva e em total discordância com as exigências do trabalho educativo. Enquanto a jornada legal de um trabalhador está limitada em 44 horas semanais, um professor da rede estadual, com acúmulo de cargos, pode trabalhar 64 horas.
    Mas por que professores e professoras têm dois cargos? Porque têm dois meios salários!!!
    A duplicação dos holerites não minimiza o que nossas colegas sofrem em termos de carga de trabalho. Por isso somos uma categoria que está adoecendo. E como duplicamos o holerite, nem recebemos essas 20 horas a mais como horas-extras!
    Nossa longa jornada se prolonga ainda mais e mais com nossas infindáveis “janelas-não-remuneradas”. Três, quatro, cinco, seis horas ou mais por semana para uma carga horária de 25 “horas-o-que-quer-que-seja”!
    É evidente que nesse intervalo de “1 hora de 50 minutos” não podemos fazer nada além de estar na escola, caracterizando disposição no local do trabalho sem nenhuma remuneração. E quando estamos no local de trabalho, o que estamos fazendo? TRABALHANDO!!!
    É claro que a leitura técnica de documentos não permite apreender essa realidade “de fato”!!! Os tempo se perdem: os 10 minutos de cada “hora-aula” (sic!!!) e as muitas horas de “janela” que ficamos trabalhando na escola. Infelizmente eles se perdem do nosso salário…
    Temos uma jornada longa e descontínua, o que a torna mais longa ainda. As vezes ficamos um dia inteiro na escola para recebermos por 7 ou 8 horas! e quando falo o dia inteira falo de potencialmente das 7:00 às 23:00!!! e ainda temos que estar as 7:00 novamente dando bom dias para mais 40 alunos!
    Temos que ensinar esses “alkimistas” a misturarem a realidade em suas muitas matemáticas e experimentos!
    Quando cobramos a aplicação integral e imediata da Lei do Piso, não estamos cobrando, na verdade, uma “efetiva e substancial melhoria nas condições do magistério”, estamos apenas cobrando a parte que nos cabe. Não estamos mudando na prática nossa condição de trabalho: estamos apenas lutando para que uma situação “de fato” seja reconhecida: estamos apenas lutando para que reconheçam e paguem por um trabalho que já fazemos!
    Não precisa ser um “especialista em educação” (sic!!!) para saber que a diferença e a intenção presente na Lei do Piso não diz respeito apenas a esse “tempo vazio e homogêneo” quantificado em horas (sejam elas de 60 ou 50 minutos). 32 aulas são 32 aulas sejam elas de 30, 50 ou 60 minutos!!! O grande número de aulas implica uma rotina muito intensa, seja pela diversificação de conteúdos e atividades, seja pela maior quantidade de salas e alunos!
    A aula, por seu lado é uma realidade plena de qualidades que não podem ser abstraídas e diluídas em frações de tempo. Ela é sempre uma realidade concreta. Ela tem que ser a medida de seu próprio tempo!!!
    NÃO VAMOS ACEITAR A MANIPULAÇÃO NA APLIÇÃO DA LEI DO PISO!!!
    Temos que realizar uma grande Assembléia ainda essa semana, seja para saber como ficará a “nova atribuição” e o ano letivo, seja para prepararmos e organizarmos o combate!
    Apenas vi um informe que dia 02/02 haverá um grande ato nacional em solidariedade e defesa da população expulsa de Pinheirinho… e nesse dia é lá que devemos estar!
    Nossa luta será longa, mas estamos preparados!!!

    Responder
    • 32. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:43

      Prezado professor Mauro,
      Agradeço sua contribuição.
      O sindicato tem instâncias que se reunirão na semana que vem e tomarão as decisões sobre os próoximos passos do movimento.
      Bebel

      Responder
  • 33. Juliana  |  29/01/2012 às 16:05

    Bebel
    Não participo da estratégia do sindicato de esperar os despachos do governo ou do judiciário. Não concordo que essas instituições pautem a agenda de mobilização dos professores. Entrar em uma disputa sem estratégia é fazer do professorado massa de manobra.

    Responder
    • 34. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:32

      Prezada professora Juliana,
      Há uma estratégia definida e quem a define é a diretoria do sindicato; e, partir do dia 4/2, o CER. Estamos em disputa no âmbito do judiciário (inclusive em função das férias e recesso) e vamos combinar esta frente de luta com a mobilização de pressão sobre o executivo.
      Bebel

      Responder
  • 35. marco  |  29/01/2012 às 16:14

    Bebel,
    Você precisa levar ao conhecimento dos desembargadores, amanhã, que nós nunca recebemos por esta hora-aula de 1 hora, é preciso levar os holerites de 1997 e 1998, para provar que os professores não recebem por isso, antes de tudo, isso já é uma grande injustiça cometida desde 1998 que precisa ser corrigida, e antes da lei 836, o número de HTPLE que o professor recebia era maior do que se recebe hoje, pq esta mesma lei reduziu este tempo. Em 1994 o professor que ministrava 25 aulas recebia 9 HTPLE. Isso precisa vir à público e à conhecimento de todos.
    Conto com sua ajuda!
    Desde já, obrigada.

    Responder
    • 36. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:29

      Prezado professor Marco,
      Obrigada.
      Bebel

      Responder
  • 37. Clayton  |  29/01/2012 às 16:42

    BEBEL , BOA TARDE
    A ESCOLA EM QUE TRABALHO MARCOU PARA OS PROFESSORES RETORNAREM SEM ALUNO NOS DIAS 30/01 E 31/01 ISSO ESTÁ CORRETO ???

    Responder
    • 38. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:21

      Prezado professor Clayton,
      As férias se encerraram no dia 15/01. O recesso pode ser quebrado por convocação com motivo relevante. Verifique junto à escola o motivo da convocação e entre em contato com o departamento jurídico pelo telefone 11.33506214.
      Bebel

      Responder
  • 39. Ana Mariza  |  29/01/2012 às 17:09

    Antes de mais nada, parabéns ao sindicato pela luta em favor dos professores.
    Desculpe sair do tópico com minha pergunta, mas tenho uma dúvida a respeito de evolução funcional via não acadêmica: antes, a evolução acontecia a cada 5 anos, acumulando cursos e certificados, certo? E agora, ela ocorre a cada 3 anos? Pergunto isso porque não entendi a tabela com 8 faixas. Muito obrigada

    Responder
    • 40. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:25

      Prezada professora Ana Mariza,
      A lei não altera a evolução pela via não acadêmica, mas apenas a promoção por meio da prova de mérito. Ela reduz o interstício, mas também o reajuste a cada promoção.
      Bebel

      Responder
  • 41. Luís  |  29/01/2012 às 17:31

    Senhora Presidenta, Bebel.
    Tenho acompanhado de perto seu trabalho. Parabenizo, pela força de vontade e luta. Devemos refletir sobre o texto da professora Claudia Noronha, pois, temos boas colocações…

    “… os tais dez minutos “a mais” por aula nunca tinham sido incluídos nos HTPL. Se o foram só agora, é porque não eram pagos; e se passaram a ser computados agora para efeito do cumprimento da referida lei, devem obrigatoriamente ser pagos.”

    Penso que, devam pagar, esses HTPLs, assim como, devemos receber os HTPLs retroativos, por tantos anos de trabalho e, que nunca foram pagos, se for assim, ele está nos devendo. A dívida dele conosco é crescente. Caso essa linha de raciocínio esteja correta… Greve já!

    Continuaremos na luta!

    Responder
    • 42. apeoesp  |  29/01/2012 às 19:19

      Prezado professor Luis,
      Obrigada.
      Questões como esta estão sendo analisadas tecnicamente.
      Bebel

      Responder
  • 43. ericleslealEricles  |  29/01/2012 às 22:19

    Pau neles, PSDB. Estou sem saco para escrever.Estou tomando uma breja gelada…. para sair de casa amanhã às 5h30 min para o TJ, na Sé.Moro no Embu e aguardo vocês lá….Até…

    Responder
  • 44. Paula  |  29/01/2012 às 22:25

    Boa Noite Bebel
    Referente a indenização seria por causa do cancelamento do contrato? Tenho direito também? Estou desde 2010.
    Muito Obrigada!

    Responder
    • 45. apeoesp  |  30/01/2012 às 02:57

      Prezada professora Paula,
      Você tem direito. Protocole requerimento na sua escola (veja os termos pelo telefone 33506214). Em caso de resposta insatisfatória, procure o departamento jurídico para ajuizar mandado de segurança.
      Bebel

      Responder
  • 46. Renato  |  29/01/2012 às 23:10

    Aqui vai um recado aos que só criticam o sindicato: se não fosse pela atuação dele na lei do piso, a secretaria da educação iria simplesmente fingir que não é com ela como, aliás, é típico do Governo PSDB. Esse governo é mesmo medonho. Os professores são, de forma geral, acomodados e aceitam tudo sem questionar absolutamente nada. Se bobear até defendem as novas exigências e arbitrariedades do “patrão”. Definitivamente, não seria a primeira vez que isso aconteceria. A desunião e a priorização de interesses individualistas são A CARACTERÍSTICA POR EXCELÊNCIA DA CARREIRA. INFELIZMENTE É A VERDADE. O sindicato muitas vezes luta até para tentar iniciar uma consciêntização ou uma mobilização. Algo maior do que fulano e beltrano com seus problemas e demandas muito particulares. Concordo por completo com a prof(a) Cláudia Noronha e com o conteúdo crítico de seu texto. Inclusive quando diz: “Penso que antes de uma solução razoável para essa pendência, o ano letivo não deveria começar. Se perdermos essa chance de mudar alguma coisa nesse tucanato que virou o estado de São Paulo, não teremos outra tão cedo.”
    O sindicato, para lutar por nós, deve ter, NO MÍNIMO, o nosso apoio. Sem isso fica muito difícil mesmo.

    Responder
    • 47. Fabiano  |  31/01/2012 às 03:08

      Concordo que devemos ter representantes, no caso o Sindicato. Mas não confunda sindicato com “pessoas” que fazem parte do Sindicato. Muitas vezes quando você vê sindicalizados criticando o Sindicato não significa que estão criticando o conceito de sindicato, o motivo de existir um sindicato, a necessidade de se ter uma representatividade organizada (que é isto o Sindicato). O que na maioria das vezes se está criticando sãos as (não)ações tomadas pelo representantes dos Sindicatos que são (deveriam ser) a “voz” da categoria. Critica-se suas resoluções, seus métodos, seus comportamentos.

      Então não acho que ao ler críticas ao Sindicato você deva entender que a categoria não queiram representantes nossos ou líderes que caminhem à nossa frente. Acho que você apenas deveria ler como uma insatisfação geral da categoria que hoje tem respingado no Sindicato. E não é um respingo à toa, é um respingo por consequência de 16 anos de um Governo PSDBista que bem faz o que quer com nossa categoria. E quando a categoria reclama, ela “não tem voz”, pois a voz que é o Sindicato diz não ter força porque diz que “nós” professores é quem somos os culpados por sermos desunidos. Oras… mas não deveríamos nos questionar: por que não nos unimos? Por que estamos desanimados? Por que não paralisamos em massa? Por que criticamos o Sindicato? Por quê? Será realmente que a culpa é simplesmente dos professore críticos?

      Professor Renato, eu sou a favor dos sindicatos, mas de um modelo de sindicato que não use as mesmas armas do governo direitista (política de gabinete), mas um sindicato que tenha condições e capacidade de arregimentar a categoria. E se um sindicato não possui esta capacidade, por favor, que não culpe seus sindicalizados, pois se um sindicato não consegue convencer nem seus sindicalizados, vai convencer quem? Não, não culpe os sindicalizados, culpe à própria competência, e se for o caso, dê espaço para outros que assim o façam, humildemente.

      Não podemos ser alienados. Devemos lutar contra estes desmandos do PSDB com todas nossas forças. Devemos denunciar esta política podre. Devemos arrancar os poderosos arrogantes do poder; mas sem varrer para debaixo do tapete nossos erros, sem esconder nossas falhas e sem abrir mão do nosso direito de criticar, inclusive, a nós mesmos, pois isto chama-se LIBERDADE, e quem não puder lhe dar com ela, não está preparado para liderar PROFESSORES.

      Att.

      Responder
      • 48. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:44

        Prezado professor Fabiano,
        As críticas são boas e nos fazem caminhar para a frente. Entretanto, juntamente com as críticas, nosso movimento precisa de pessoas que ajudem os professores a se mobilizar e a se organizar nas escolas. Tivéssemos em todas as escolas vários professores cumprindo este papel e o governo não imporia muita coisa à nossa categoria, pois sempre seríamos muitos milhares nas assembleias, manifestações e movimentos de pressão sobre a SEE.
        Apesar disto, conseguimos, sim, fazer o governo recuar em muitas coisas, e vamos continuar faendo.
        Bebel

    • 49. Renata  |  31/01/2012 às 09:00

      Eu concordo que o sindicato precisa do nosso apoio. Concordo que os professores são desunidos, concordo que cada um vê só seu problema e etc e tal. Porém, concordo em gênero, número e grau quando leio que o sindicato só enrola e nunca dá explicações plauzíveis aos seus associados. Não que não trabalhem, não que eles não tentem resolver, não que eles se esqueçam de nós nada disso. Mas todos aqueles que um dia precisaram do sindicato para resolver seus problemas, ou todos aqueles desesperados da ex. categoria L, ou muitos outros reclamam da mesma coisa. FALTA DE TRANSPARÊNCIA. Acompanho esse blog há muito tempo e toda vez que alguém pergunta as respostas são as mesmas, “estamos trabalhando, estamos estudando o que fazer, procure o departamento jurídico, etc” Mas estão fazendo exatamente o que???
      No caso da categoria L, li o desespero de muito aqui e as respostas eram sempre as mesmas, mas nunca li exatamente o que o departamento jurídico fez, qual ação entrou, alguma cópia do pedido oficial para o governo, qual foi a resposta, coisas desse tipo…
      Leio que o sindicato pediu esclarecimento sobre determinado assunto, então publiquem o que foi pedido, o que foi combinado, o prazo que a SEE deu para responder, e no fim disso o que a SEE respondeu, se ela não respondeu o que foi feito…
      Sobre a manifestação de ontem… ouvi da apeoesp que essa mobilização atrapalharia, tá, mas não explicaram o porquê!!!
      Queremos participar mais das questões sindicais, mas precisamos saber o que acontece claramente…
      Vi inúmeras perguntas sobre a questão da Lei do Piso, foi dito que o julgamento era dia 30. Agora leio aqui que não foi julgamento, que o julgamento vi ser dia 01/02… Cadê a transparência???? Não seria muito mais fácil a publicação de um texto claro, objetivo, explicando todos os passos do processo, os prazos, etc…
      Hoje fui na escola me apresentar e o secretário me disse que foi feita uma reunião com a DE e que foi passado que a categoria L por ter sido extinta vai receber indenização (seus direitos) e que a previsão era lá para o dia 15/02, ele me disse que se até dia 20/02 não receber nada para entrar com ação. E conhecendo o secretário da forma que eu conheço sei que ele não está mentindo, sei que ele não está me enrolando, sei que houve essa reunião e que foi falado isso (o que pode ser mentira da dirigente, também, mas foi o que ele ficou sabendo)… Ótimo, vou fazer exatamente isso, esperar até dia 20/02…
      Apesar de alguns não gostarem, queremos saber exatamente o que acontece… É claro que eu vou passar necessidade por falta desse salário, mas pelo menos eu sei o que está acontecendo…
      Dentre os professores que eu conheço, dentre tudo o que eu li aqui, no facebook e no orkut, essa é uma reclamação geral…
      Não é que não confiamos na Apeoesp, é que não sabemos o que a Apeoesp faz efetivamente e não sabemos porque não é publicado, não é digulgado…
      Eu sei que é ruim receber críticas, admiro sua postura de apesar de receber tantas críticas ainda estar aqui, respondendo, questionando, como diz “colocando a cara a tapa”… Mas gostaria que você refletisse no que escrevi pensando nos outros comentários de outros professores que também já lhe disseram isso que estou dizendo agora.
      Admiro a luta, admiro você… Mas precisamos de explicações efetivas, claras, com prazos, datas, etc…
      É por essas e outras que ouço tantos professores reclamando do sindicato e temos razão. Sou ex-categoria L, que acompanho diariamente esse blog e outras comunidades e não sei o que foi feito em relação a nossa categoria, a única coisa que foi falado é que “estamos lutando”, mas fazendo exatamente o que???? não sei… E depois jáli inúmeras vezes que fomos extintos porque não houve mobilização…
      Então, peço que analise com calma meu pedido e seja mais clara… responder que estamos lutando não acalma nossos corações, precisamos saber como estão lutando, o que estão fazendo!!!
      Como disse eu ainda creio no sindicato, mas está cada vez mais difícil, não porque vocês não lutam, não porque perdemos inúmeras disputas, mas porque não sabemos o que estão fazendo de fato… Tente ser mais transparente, mais didática com a gente.
      Abri agora esse blog imaginando que estaria em destaque sobre a votação de hoje, mas não havia nada aqui… Fiquei sabendo sobre a votação de hoje pelo orkut e pelo facebook, e não por aqui que é a imprensa oficial do sindicato. Isso é inadimissível!!! Vocês do sindicato que deveriam nos informar e não outros. Isso é decepcionante!!!
      Com certeza, assim como eu, milhares de professores lêem os tópicos de discussão e informação no orkut e facebook e correm aqui para conferir as informações e aqui simplesmente não as tem, ou quando tem muitas vezes são informações evasivas…
      Antes esse era o primeiro site que eu entrava para obter informações, hoje é o último (pela falta de informações que aqui tem)
      É uma crítica, espero que leve em consideração. Mas não é para te atacar é simplesmente porque como associada gostaria de mais explicações do sindicato. Como disse te admiro muito e ainda estou com você, ao seu lado lutando… Mas não é porque eu te admiro que não receonheço as falhas.

      Obrigada por tudo

      Responder
      • 50. apeoesp  |  31/01/2012 às 15:16

        Prezada professora Renata,
        Muito obrigada pelo apoio.
        Também reconheço que temos falhas e estamos sempre procurando melhorar.
        Este espaço nunca se definiu como um local onde todas as dúvidas seriam esclarecidas, e nem poderia.
        Este é um espaço para divulgação de informações e para debate de ideias. Entretanto, como todo o prazer e consciência do nosso dever, respondemos todas as dúvidas ao nosso alcance.
        O que você considera resposta evasiva é a resposta honesta que damos quando não temos a informação no momento. Há questões que precisam da orientação e encaminhamento do departamento jurídico, e assim encaminhamos, porque não podemos ser levianos.
        No caso do professor da ex-categoria L, já informei muitas vezes, mas volto a informar: não se resolve esta questão juridicamente, porque a extinção desta categoria estava prevista na lei 1093/09, contra a qual lutamos muito mas não conseguimos evitar a aprovação. O departamento jurídico estudou a constitucionalidade da lei e, embora seja um lei injusta, não poderia ser derrubada por uma Ação de Inconstitucionalidade.
        Durante os dois anos que nós, da APEOESP, conseguimos conquistar de prazo para a permanência destes professores (porque o texto original previa seu desligamento em 2009) essa questão esteve em todas as nossas pautas. Sempre levamos esta questão à SEE, mas sendo eles os próprios autores da lei, não quiseram voltar atrás.
        Durante todo o semestre passado chamamos os professores às assembleias, porque somente a mobilização poderia forçar o governo a recuar. Juridicamente a questão não se resolveria, a não ser as ações individuais que a APEOESP vem realizando desde 2007 para que os professores da categoria L tenham os mesmos direitos da categoria F. Essas ações prosseguem.
        Há respostas nossas que são imprecisas porque a realidade é assim mesmo. É o caso das decisões judiciais. Vamos informando à medida em que surgem e não há como prever como os juizes decidirão.
        A informação clara que me pede sobre a luta da lei do piso no momento é: o governo ganhou decisão favorável em um recurso contra o prazo de 48 horas que o juiz havia dado para que cumprisse a liminar. Os 3 desembargadores julgaram que a resolução 8 cumpre a liminar. Mas é uma decisão provisória, porque o juiz que nos deu a liminar à APEOESP em novembro (no nosso mandado de segurança) ainda não deu a setença da ação. Se ela for favorável a nós, supera a decisão dos desembargadores.
        Espero ter respondido, pelo menos em parte, suas dúvidas.
        Somos imperfeiros, mas temos um profundo compromisso com os professores e com a escola pública.
        Bebel

  • 51. suraya caram  |  29/01/2012 às 23:33

    Bebel, Que Deus nos ilumine amanhã…que a Justiça seja feita. Estaremos aqui emanando luz aos advogados e aos juízes …A vc , nosso desejo de serenidade e paz . Até a vitória !
    Abraços,

    Responder
  • 52. Leonardo Bassi  |  29/01/2012 às 23:41

    Senhora presidenta, se perdermos na justiça amanhã, começarei o ano profundamente decepcionado e envergonhado por ser professor deste estado da federação. Gostaria muito que, no mínimo, uma greve deva se iniciar caso isso ocorra.

    Estou pensando seriamente em desistir da profissão no ano seguinte caso essa vergonha que o estado de SP está nos fazendo passar…..

    Responder
    • 53. apeoesp  |  30/01/2012 às 16:52

      Prezado professor Leonardo,
      A diretoria e o conselho de representantes se reunem esta semana para definir o calendário.
      Bebel

      Responder
  • 54. Futebol Ao Vivo  |  30/01/2012 às 00:44

    Uma boa educação é o que move uma nação. Na China e no Japão, por exemplo, os estudantes têm uma educação de muito mais qualidade que aqui no Brasil, tudo porque as coisas são mais organizadas, os professores recebem salários mais justos, cursos de aperfeiçoamento, e muito mais.

    Nosso problema é simplesmente que temos 90% de políticos corruptos, que preferem desviar dinheiro público do que deixar ele seguir o caminho certo, como a educação, por exemplo.

    Responder
  • 55. Carol  |  30/01/2012 às 00:51

    Espero que o desembargador Antonio Celso pense bem antes de bater o martelo tendo o mesmo mãe e irmã professoras aposentadas.

    Responder
  • 56. Prof. Fernando  |  30/01/2012 às 01:49

    Boa noite, estou afastado de licença médica há mais de um ano e fui orientado a ir na atribuíção da UE e na primeira fase da DE, sou cat. F e depois que eu peguei as aulas me disseram que eu deveria dar pelo menos uma aula para assumir. E agora?

    Responder
    • 57. apeoesp  |  30/01/2012 às 16:51

      Prezado professor Fernando,
      Sim, a ampliação da jornada somente se efetivará com a reassunção do exercício docente.
      Para mais informações, ligue para 11.33506214.
      Bebel

      Responder
  • 58. marcos ribeiro dos reis  |  30/01/2012 às 01:55

    boa noite, após assistir pela rede tv, tomei a liberdade para aqui parabeniza-la e dizer que aqui em minas gerai palco da liberdade,porem hoje vivemos sobre a ditadura do afilhado de aecio o ser anastasia (psdb)que impos um plano de carreira para burlar a lei federal, mesmo com uma grve de 110 dias sem apoio do legislativo e tjmg, que viam tudo de longe e na da fez, apenas ficou do lado do patrao.
    caso queira saber a realidade entrar nos blogs beatriz cerqueira (coordenadora do sindute-mg) blog euler, combativo professor

    Responder
    • 59. apeoesp  |  30/01/2012 às 02:55

      Prezado professor Marcos,
      Muito obrigada pelo apoio. A recíproca é verdadeira. A luta é de todos nós.
      Bebel

      Responder
  • 60. Prof Renato  |  30/01/2012 às 02:46

    AONDE NA LEI FEDERAL ESTÁ ESCRITO 40 HORAS-AULAS, POR FAVOR ME DIGAM

    Responder
    • 61. apeoesp  |  30/01/2012 às 02:49

      Prezado professor Renato,
      Está escrito na lei 836/97 – jornada integral: 40 horas semanais de trabalho.
      Bebel

      Responder
  • 62. manoeleonam  |  30/01/2012 às 07:41

    antes de sair para manifestação leia:

    Janelas e intervalos não contam né? uma hora aula tem 50 minutos, um
    htpc tinha 60 minutos, na verdade o engano está ai
    A conta: Aulas 33×50+33×10=1980min , htps 3×60+4×60=420min, intervalo
    5×20=100, final 1980+420+100=2500min/60=41,66.horas.fim
    1980/60=33 aulas, 520/60=8,66 aulas, respectivamente: 80% com os alunos
    (50min+10min), 20% extra classe (htps).
    o ideal: 67% com os alunos com os alunos, 33,3% extra classe. 2/3 e 1/3,
    respectivamente.
    O professor não pode se ausentar da escola durante o intervalo, pois é
    horário de trabalho.

    Responder
  • 63. manoeleonam  |  30/01/2012 às 07:44

    Se diminuir 10 min por htpl
    2500 – 40 = 2460 min /60 = 41 aulas

    Responder
  • 64. Patricia  |  30/01/2012 às 09:43

    Oi Bebel! Gostaria de saber como ficará a situação de nós professores,já que o início do ano letivo já começa quarta feira e mais uma vez estamos seguindo as ordens governamentais…O juiz não deu a nosso favor?

    Responder
    • 65. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:14

      Prezada professora Patrícia,
      O governo conseguiu evitar, por hora, que seja suspensa ou anulada a atribuição de aulas. Porém o mérito da questão ainda não foi julgado. Ainda não saiu a sentença da ação.
      Bebel

      Responder
  • 66. VILMA  |  30/01/2012 às 10:00

    Cara Bebel,
    Se a primeira liminar foi deferida, quer dizer que você pode pedir nova atribuição individual respeitando a lei do piso, certo?
    como isso acontecerá?
    Aproveito para desejar sucesso hoje.
    Que tenhamos um excelente dia!
    Abraços

    Responder
    • 67. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:15

      Prezada professora Vilma,
      Sim, mas são ações independentes.
      Procure o departamento jurídico na sua subsede.
      Bebel

      Responder
  • 68. Vera Lucia  |  30/01/2012 às 10:03

    Bom dia Bebel, sou antiga categoria L, fui informada que agora em fevereiro, estariamos recebendo o salario referente Dezembro, pois trabalhei até dia 21, mas não aparece nada provisionado,teremos salário referente a dezembro ou não?

    obrigado

    Vera Lucia

    Responder
    • 69. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:18

      Prezada professora Vera Lucia,
      O governo afirma que já pagou os dias relativos a dezembro. Compareça com seus holerites ao departamento jurídico da APEOESP na subsede.
      Bebel

      Responder
  • 70. May  |  30/01/2012 às 11:46

    Bebel, tenho uma dúvida: a ind. pra quem teve o contrato encerrado em dez/2011 e as férias só serão recebidas através de processo judicial? Nós não teríamos direito a isso por vias menos complicadas? Caso não exista outra forma de proceder, como deveremos fazer para receber esses valores? Entro primeiro com o pedido na minha antiga sede ou na q eu estou agora (efetivei esse ano)? Ou já entro direto com um mandado de segurança pela Apeoesp?

    Responder
    • 71. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:20

      Prezada professora May,
      Sim, mas terá que esperar até que o Estado resolva pagar, se pagar. Pela via extra-judicial você faz um requerimento na escola pleiteando o pagamento. Com a resposta negativa, ou sem resposta, inicia-se o processo judicial.
      Bebel

      Responder
  • 72. Valéria Santos  |  30/01/2012 às 12:42

    gostaria de entender por que temos que entrar com um mandato de segurança individual se pertencemos a uma classe que possui as mesmas obrigações, portanto o correto não seria o direito ser aplicado ao coletivo automaticamente?

    Responder
    • 73. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:22

      Prezada professora Valéria,
      Você não é obrigada a ingressar com ação individual. A APEOESP já tem ação coletiva e está lutando contra recursos do estado. A ação individual visa que você salvagaurde seus direitos, independente dos resultados da ação coletivo. Entre se quiser.
      Bebel

      Responder
  • 74. Sissi  |  30/01/2012 às 13:03

    Olá Bebel,

    Você sabe me infiormar se os professores temporários, categoria F, qual é a nota miníma? Em dezembro saiu a classificação no gdae. Conferi meu nome, a classificação e etsava tudo ok. Fiquei despreocupada, pois batia com a minha nota/tempo de serviço. No dia 27 fui para atribuição, porém meu nome não constava na lista. Fui verificar o que ocorreu. Falei com uma supervisoara a qual depois de um tempo me disse que eu estava reprovada. Em 2010, para a atribuição de 2011, fiz 36 pontos na prova, porém não fui aprovada, pois meu tempo de serviço, com os cálculos malucos deles, dava 39.900. O ano passado, para a atribuição de 2012 fiz 29 pontos. Qual nota vale? não seria a nota 36 mais o tempo de serviço? Você pode me ajudar, por gentileza.

    Grata,

    Responder
    • 75. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:28

      Prezada professora Sissi,
      No caso de PEB I, 24 acertos, podendo completar mais 8 pontos com tempo de serviço (mínimo 5 anos)
      PEB II, 32 acertos, e as mesmas condições do PEB I.
      Bebel

      Responder
  • 76. ericleslealEricles  |  30/01/2012 às 13:14

    Olá, Gente. Alguém sabe se a não aplicação da liminar da resolução já foi julgada nesta manhã de segunda-feira? Ganhamos ou levamos cachimbo mais uma vez?…RSRSRS

    Responder
    • 77. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:31

      Prezado professor Ericles,
      Os desembargadores decidiram a favor do governo neste recurso, mas a liminar se mantém e o mérito da ação principal ainda não foi julgado. Diretoria e CER se reumem nesta semana para definir calendários e mobilizações.
      Bebel

      Responder
  • 78. Amanda  |  30/01/2012 às 13:36

    Prezada Bebel onde estão as aulas de Português e Inglês? Sou cat. O e na minha DE não sobrou nada. Tinha a intenção de ir na atribuição na terça feira, mas tem um recado no site da DE que não tem mais aulas de Português e Inglês no momento. O que vou fazer? Estou desesperada, tenho filha pequena pra criar. Não tenho nada provisionado e nem na fazenda, pois comecei em 2010 e meu contrato se extinguiu em dezembro de 2011. O meu secretário disse que vou receber as férias, mas não sabe quando. Sinceramente não sei mais o que fazer. Por favor, faça alguma coisa por nós. Onde estão esas aulas pelo amor de Deus?

    Responder
    • 79. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:33

      Prezada professora Amanda,
      Haverá novas rodadas de atribuições nos próximos dias; algumas aulas poderão surgir.
      Quanto às férias e demais direitos, protocole requerimento na sua escola cobrando seu pagamento. Em caso de resposta negativa, entre com mandado de segurança, por meio do departamento jurídico da APEOESP.
      Bebel

      Responder
    • 80. ericleslealEricles  |  30/01/2012 às 17:52

      Amanda:

      Olá, professora Amanda.Fique tranquila. O importante é manter a calma. Não se desespere, porque o contrário do desespero é a esperança. É nela que você vai achar forças para superar a sua aflição. Confie em Deus, que Ele a ajudará resolver esse imbróglio. Valeu!

      Responder
  • 81. Profº Roberto  |  30/01/2012 às 14:11

    Infelizmente perdemos Bebel…

    Foi 3 a 0 a favor do governo a decisão dos desembargadores em relação a lei da jornada.

    Não cabe mais recurso, o que devemos fazer agora é baixar a cabeça e seguir nossas vidas cumprindo o que foi decidido, ou seja, mais um ano letivo cheio de expectativas!!!

    Responder
    • 82. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:39

      Prezado professor Roberto,
      Sua informação está equivocada. O recurso que o governo ganhou é contra o despacho do juiz que lhe deu 48 horas para aplicar a liminar. A ação continua correndo e o juiz que nos deu liminar ainda dará sua sentenção.
      Bebel

      Responder
      • 83. Professor Jean  |  30/01/2012 às 17:49

        mais quando esse mérito será julgado?

      • 84. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:14

        Prezado professor Jean,
        Estamos trabalhando para que ocorra com a urgência devida.
        Bebel

  • 85. toddsedano  |  30/01/2012 às 14:28

    Não é hora para vacilos, jogo político ou teatrinho canalha. Estamos em um ANO ELEITORAL ! . . . Este é o momento. É necessário enfiar uma estaca no combalido e agonizante PSDB e os expulsarmos de São Paulo. A lei do piso é uma conquista legítima e sem precedentes para os professores. À Luta ! ! ! . . . . As aulas não devem ser iniciadas.

    Responder
  • 86. luciano  |  30/01/2012 às 15:05

    Quando teremos a noticia final… e se for o caso, a proclamação da GREVE???

    Todos os professores ja poderiam estar fazendo piquete em frente ao tribunal HJ!!!!

    Responder
    • 87. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:47

      Prezado professor Luciano,
      Os desembargadores decidiram acatar o recurso do governo. A ação prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não proferiu a sentença final. Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 88. Glória  |  30/01/2012 às 15:11

    Bebel
    Acabei de ler em outro site de educação que nos perdemos hoje no Tribunal da Justiça de 3X0.É verdade?

    Responder
    • 89. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:49

      Prezada professora Glória,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 90. Danielle  |  30/01/2012 às 15:19

    Acabo de ver no site da secretaria da educação que eles ganharam o processo por 3 votos a 0.
    E agora senhora Presidenta, o que fará a apeoesp?

    Responder
    • 91. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:50

      Prezada professora Danielle,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 92. luciano  |  30/01/2012 às 15:25

    Tribunal de Justiça confirma por unanimidade Resolução sobre jornada conforme Lei do Piso

    Responder
    • 93. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:51

      Prezado professor Luciano,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A SEE sabe disto. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 94. sandra  |  30/01/2012 às 15:37

    ola Bebel boa tarde,sou prof eventual desde o ano passado de ciclo l não passei na prova e a coordenadora da escola que eu estava me disse que,quem não passou nesta prova nã poderá mais lecionar no estado..está fora,me responda por favor…prof elisa

    Responder
    • 95. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:53

      Prezada professora Elisa,
      Poderão participar de atribuições ao longo do ano, após aqueles que obtiveram a nota mínima na prova.
      Bebel

      Responder
  • 96. rosângela  |  30/01/2012 às 15:50

    Bebel…
    Os outros estados ja aderiream a nova lei do piso?
    Me informaram, mas eu ainda não li nada sobre o assunto, que os outros estados já estão cumprindo a lei de acordo com o estabelecido pela lei.
    Isso é verdade, pois se for, isso não seria mais uma ”arma” poderosa para nos beneficiar frente a decisão do Supremo?

    Responder
    • 97. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:57

      Prezada professora Rosângela,
      Nove estados cumprem a lei do piso no que se refere à jornada, de diferentes formas. O problema é o cumprimento da lei fica por iniciativa dos estados, em legislação própria, e não há, ainda, mecanismmos de punição para quem não cumpre.
      Bebel

      Responder
  • 98. Mary  |  30/01/2012 às 16:05

    Perdemos hoje..(3×0)..e agora José? Parabéns aos professores que votaram no PSDB!!!!!! Otários!!!!!

    Responder
    • 99. apeoesp  |  30/01/2012 às 17:59

      Prezada professora Mary,
      A luta ainda prossegue.
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 100. flaviana  |  30/01/2012 às 16:09

    Bebel quando vai sair a classificação dos profs que não atingiram a média?

    Responder
    • 101. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:01

      Prezada professora Flaviana,
      Após a atribuição inicial e depois de todos os que conseguiram a nota na prova passarem pelas diversas etapa.
      Bebel

      Responder
  • 102. Clayton  |  30/01/2012 às 16:10

    SEE GANHA NO TRIBUNALTJ……………………………..3 X0

    Responder
    • 103. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:02

      Prezado professor Clayton,
      A SEE ainda não venceu. Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 104. Sandra  |  30/01/2012 às 16:18

    Bebel

    E agora??? Espero greve!!!!!
    Não deveria ter aula em 01/02 . A aula deveria ser em frente a SEE. Seria nossa primeira manifestação.

    Não podemos ficar quietos…
    Sandra

    Responder
    • 105. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:04

      Prezada professora Sandra,
      Ainda temos luta pela frente. Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 106. juju  |  30/01/2012 às 16:25

    Prezada presidenta,

    Publicaram no orkut que perdemos…
    3 a 0, vamos à greve? Cabe recurso?
    Sabe de alguma coisa?

    Responder
    • 107. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:50

      Prezada professora Juju,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 108. Juliana  |  30/01/2012 às 16:42

    Bebeli
    A decisão foi desfavorável e o sindicato irá pensar a estratégia de ação. Isso é lamentável para uma entidade histórica na luta pelos trabalhadores.

    Responder
    • 109. apeoesp  |  31/01/2012 às 12:59

      Prezada professora Juliana,
      Temos debatido aqui com muitos professores sobre todo este processo. É incrível a diferença de posturas entre professores que analisam a situação, reconhecem a atuação do sindicato, compreendem o enfrentamento que estamos fazendo e, também, apostam na perspectiva da continuidade da luta, seja jurídica, seja política, contra um governo que vem nos oprimindo e que se recusa a implementar.
      Outros, felizmente uma pequena minoria, colocam o sindicato na berlinda e culpam a entidade por toda e qualquer adversidade.
      Nós, da APEOESP, fizemos o governo vir a público discutir a lei do piso, que ele ignorava. Foi a nossa ação judicial que criou essa situação, assim como foi o prazo de 72 horas dado pelo juiz, a pedido da APEOESP, que obrigou a SEE a publicar a Resolução 8, pois nem isso faria se não fosse essa medida.
      Agora, em plena batalha, cuja palavra final ainda não foi dada (pois ainda falta a sentença do juiz da causa), você quer oferecer ao sindicato uma linha de ação, qual seja, criar do nada um movimento que ignora todos os passos dados até o momento.
      Nesta semana se reunirão a diretoria e o CER da APEOESP. Eles saberão analisar a situação de definir o melhor calendario para o momento.
      Bebel

      Responder
  • 110. Vanda  |  30/01/2012 às 16:58

    Prezada Bebel e como fica o readaptado com as horas relogio,,vai trabalhar menos!! etç tire minhas duvidas. Abraços. Sei q a mudança para professores são muitas,,mas e o readaptado ele cumprirá 26 h relogio????? obrigada!,,oq acontecera com radaptado!!!!

    Responder
    • 111. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:26

      Prezada professora Vanda,
      Os procedimentos para o professor readaptado não mudam, acompanham a mudança da jornada.
      Bebel

      Responder
  • 112. Prof. Pedro (Diadema)  |  30/01/2012 às 17:15

    Professora Maria Izabel Noronha!
    No Twitter, a SEE informa que TJSP votou por unanimidade a favor da R8/Jornada de 32 hora aulas.
    Qual será a proxima etapa, uma vez que esta já esta incerrada?!
    O autoritarismo da SEE/Hermam/Alkimim contaminou os desembargadores do TJSP.
    A solução de imediato é a greve, mas para isto, a APEOESP deve ir aos meios de comunicação denuciar a truculencia deste governo.
    Bebel, no mês de fevereiro, segundo o Sr. Padula, o Sr. Hermam vai promover e visitar os pólos.
    Devemos produzir um documento explicado o caráter destes pólos e quais as perdas para a categoria com os pólos realizados em 2011.
    Agora é hora de conteúdo político que direcione o movimento para deflagrar a greve em março, logo na primeira semana, ou não?
    No 1º RE de 2012 devemos nos posicionar para a greve e levar as escolas, aos alunos e aos pais dos alunos o retrato da escola que o governo oferece e a escola que queremos.
    Proposta: Os REs fotografar a escola com ele é, montar um grande painel na primeira assembleia, denunciando a escola produzida por este governo para os filhos dos trabalhadores e a sociedade em geral.
    Nesta proposta cada subsede organiza seu painel e no dia da assembleia fazer a exposição.
    Transformar esta exposição como meio de denunciar o descaso deste governo com a educaçao ao longo de quase 20 anos.
    Grato.
    Prof. Pedro (Diadema)

    Responder
    • 113. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:22

      Prezado professor Pedro,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 114. Silvio  |  30/01/2012 às 17:15

    Bebel, o Tribunal de Justiça confirmou por unanimidade a Resolução sobre jornada conforme Lei do Piso??????

    E agora?

    Responder
    • 115. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:20

      Prezado professor Silvio,
      Perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 116. rosângela  |  30/01/2012 às 17:19

    perdemos bebel…. é isso mesmo

    Responder
    • 117. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:18

      Prezada professora Rosangela
      Por hora, perdemos no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 118. rosângela  |  30/01/2012 às 17:20

    a SEE ja soltou no Twiter que cumpre a lei do piso… que ganharam por unanimidade….

    Responder
    • 119. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:19

      Prezada professora Rosângela,
      A SEE sabe que ainda tem luta pela frente.
      Bebel

      Responder
  • 120. Lucas Lima  |  30/01/2012 às 17:37

    Boa tarde Bebel!

    O que ficou decidido pelo STJ?!
    Acabei de ler no portal do ig que o Estado “ganhou”. Isso é verdade?!

    Eis o link:
    http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/sp-ganha-recurso-e-nova-carga-horaria-de-professores-esta-valend/n1597606160438.html

    Liguei na sede da apeoesp e n souberam me informar.
    No caso afirmativo, existe um “plano B”?!

    Abraço

    Responder
    • 121. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:18

      Prezado professor Lucas,
      Perdemos por enquanto no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final. A SEE sabe disto.
      Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
      Bebel

      Responder
  • 122. VILMA  |  30/01/2012 às 17:53

    Prezada Bebel,
    Li os posts acima e pergunto:
    se a ação continua correndo e o juiz ainda dará a sentença,
    você tem ideia de quando ela será dada?
    grata

    Responder
    • 123. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:12

      Prezada professora Vilma,
      Nosso empenho junto ao TJ é para que seja com a urgência devida.
      Bebel

      Responder
  • 124. May  |  30/01/2012 às 18:01

    E que indenização é essa q estão falando que a Cat. O tem direito? É sobre o q? Ou nós spo receberemos as férias?

    Responder
    • 125. apeoesp  |  30/01/2012 às 18:09

      Prezada professora May,
      É o nome que a SEE está dando ao pagamento das férias.
      Bebel

      Responder
  • 126. Clara  |  30/01/2012 às 18:06

    Estou tão cansada disso… Vamos trabalhar o ano todo sob esse clima… e acho que nunca vamos conseguir essa redução de jornada… melhor ir prestar concurso do Banco do Brasil…

    Responder
    • 127. luciano  |  31/01/2012 às 00:32

      Vamos boicotar as ações dessa secretaria…. ja abandonei o REDEFOR. Nao tenho tempo pra estudar tenho que dar muitas aulas.

      Responder
    • 128. Haroldo Junior  |  31/01/2012 às 02:03

      VÁ OU LUTE

      Responder
  • 129. ENIO ROMEU DOS SANTOS  |  30/01/2012 às 18:08

    quando este juiz dará a sentença final??? EXISTE ALGUM PRAZO?

    Responder
    • 130. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:01

      Prezado professor Enio,
      Estamos trabalhando junto ao judi´ciário para que seja o mais urgente possível.
      Bebel

      Responder
  • 131. valeria nogueira  |  30/01/2012 às 18:09

    Bebel,
    Sou categoria “o” com contrato desde 2010. Porém, em 2011 somente tive aulas(livres) atribuídas em Abril. No período anterior trabalhava como eventual. Pergunto tenho salário em fevereiro.

    Responder
    • 132. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:04

      Prezada professora Valéria,
      Você precisa verificar junto à sua escola se seu contrato foi extinto. Se foi, não terá direito ao salário relativo a janeiro, pois não houve vínculo.
      Bebel

      Responder
  • 133. Ana  |  30/01/2012 às 18:12

    E quando o juiz dará a sentença final???

    Responder
    • 134. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:07

      Prezada professora Ana,
      Estamos trabalhando junto ao judiciário para que seja o mais urgente possível.
      Bebel

      Responder
  • 135. Mauro Sala  |  30/01/2012 às 18:14

    Dissemos que não aceitaríamos as férias repartidas. Dissemos que não aceitaríamos manipulações na aplicação da lei do piso. Dissemos que não aceitaríamos a quarentena, nem a dispensa dos professores não-concursados.
    Se no início foi o verbo, agora tem que se fazer a ação!!!
    Temos que somar com os movimentos sociais em luta para reivindicar uma educação pública, gratuita e que atenda os interesses da classe trabalhadora.
    Chega de aceitar “manobras legais”!
    A “justiça” que mandou massacrar 1.500 famílias em São José dos Campos é a que vai continuar massacrando 200.000 professores da rede paulista!
    Se mesmo com a “justiça” contra o neo-fascismo tucano não negocia, imagina com “vossas excrescências” ao seu favor!?
    Chega de judicialização de nossas disputas!
    É nas ruas que temos que mostrar nossas forças!
    Eles virão com suas armas, bombas, cachorros e cassetetes… virão impor “a ordem judicial”, a “lei” e o respeito ao “estado anti-democrático da direita” (sic). Virão espumando, assim como foram espumando para cima daquelas 1.500 famílias do bairro do Pinheirinho!
    Mas temos que aguentar: o futuro depende disso!
    Vamos construir um grande, forte e combativo movimento de professores, estudantes e pais para enfrentarmos os ataques que o governo vem disferindo não só à escola pública, mas a toda classe trabalhadora. A luta será a nossa magnífica escola!!!

    GREVE JÁ!!!

    Dia 02/02 haverá uma grande manifestação em São José dos Campos em defesa e solidariedade à população expulsa do Pinheirinho. Temos que engrossar essas fileiras, pois os interesses dos que lutam, tem que ser os interesses nossos também!

    Responder
    • 136. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:17

      Prezado professor Mauro,
      A disputa judicial é um instrumento de luta. Até mesmo no caso de Pinheirinho ela existe, e está correta.
      Iniciamos a disputa judicial num momento em que o semestre letivo ia se encerrando, mas a iniciamos juntamente com um processo de assembleias amplamente convocadas, mas que, infelizmente, não tiveram o comparecimento esperado por todos. O que fazer, então? Paralisar a luta porque não podemos utilizar o judiciário?
      Foi pela nossa ação na justiça que a SEE teve que vir a público discutir a jornada do piso, que simplesmente ignorava. Foi pelo despacho do juiz que lhe deu 72 horas de prazo que a SEE teve que se desmarcarar e lançar um resolução que pretende enganar os profesores, mas que não os enganou. Pode até ser imposta pela força do judiciário, mas não enganou os professores.
      Acreditamos ainda numa decisão favorável, pois a sentença definitiva ainda não foi dada. E continuaremos a utilizar recursos judiciais.
      Isto não significa não mobilizar. Isto se recoloca agora, com a volta às aulas. Há reunião de diretoria e de CER nesta semana. Elas definirão os passos a serem dados.
      Nenhuma das questões que você aponta foram “aceitas” por nós. Não ter tido a força suficiente para derrubar não significa aceitar. Lutamos e conseguimos mudanças (não o ideal, mas a SEE deu que recuar um pouco). A quarentena caiu de 200 para 40 dias (quem não ia poder trabalhar o semestre inteiro não deve achar uma mudança pequena); conseguimos com a atribuição não fosse no dia 16 ou 17 de janeiro (quem pode descansar uma semana a mais não deve ter achado isto ruim); em relação à dispensa dos professores da categoria L, era um questão anunciada há dois anos, com respaldo legal, e não conseguimos fazer a grande mobilização que seria necessária, apesar de todos os chamados.
      Um greve não surge. Ela não ocorre apenas porque alguém a convoca. Ela tem que ser construída nas escolas. Se for esta decisão das instâncias da APEOESP, assim terá que sr feito.
      Bebel

      Responder
  • 137. Celina  |  30/01/2012 às 18:15

    Bebel

    Mas o que signfica, em termos práticos, ou seja , de uma nova atribuição, a adecisão que o Juíz ainda determinará? Para que servirá a decisão? Então, não haverá nova atribuição? Poderia nos explicar ?
    Agradeço.

    Responder
    • 138. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:23

      Prezada professora Celina,
      A sentença final da ação da APEOESP ainda não foi dada. Poderá, sim, levar a uma nova atribuição ou adequação das jornadas, liberando aulas, sem prejudicar os salários.
      Bebel

      Responder
  • 139. flavio eduardo mazetto  |  30/01/2012 às 18:29

    Não estamos entendendo. Foi falado aqui que a decisão quanto o mérito da questão sairia hoje. Saiu ou não saiu? Afinal o que foi decidido? Por que não foi julgado o mérito da questão hoje, como havia sido anunciado aqui? FAVOR INFORMAR SITE ONDE ESTA TAL DECISÃO. PRECISAMOS DE INFORMAÇÕES PRECISAS E SEM MEIAS PALAVRAS!

    Responder
    • 140. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:42

      Prezado professor Flávio,
      Dissemos que a liminar do desembargador remeteu a discussão para o mérito do problema. Mas dissemos também que o recurso do governo não era contra a liminar, pois o governo não pode mais recorrer diretamente da liminar.
      A decisão dos desembargadores foi favorável ao recurso do governo, mas ainda será proferida pelo juiz da causa a sentença do mandado de segurança da APEOESP, que pode derrubar a decisão de ontem.
      Bebel

      Responder
  • 141. flavio eduardo mazetto  |  30/01/2012 às 18:32

    O QUE SIGNIFICA TAL DECISÃO?

    Partes do Processo
    Agravante: Fazenda do Estado de São Paulo
    Advogado: Jose Renato Ferreira Pires
    Advogado: Carlos Jose Teixeira de Toledo
    Agravado: Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
    Advogado: Cesar Rodrigues Pimentel
    Advogada: Maria Claudia Canale
    Exibindo todas as movimentações. >>Listar somente as 5 últimas.
    Movimentações
    Data Movimento
    31/01/2012 Publicado em
    Disponibilizado em 30/01/2012 Tipo de publicação: Distribuídos Número do Diário Eletrônico: 1113
    30/01/2012 Provimento
    30/01/2012 Julgado
    Deram provimento ao recurso. V. U.
    26/01/2012 Inclusão em pauta
    Data da pauta em 30/01/2012
    26/01/2012 Expedido Ofício
    Nº 0059/2012 – ENVIO DE CÓPIA DO DESPACHO À V.O.
    24/01/2012 Expedido Fax
    à Vara de Origem – concessão de efeito suspensivo.
    24/01/2012 Recebidos os Autos à Mesa
    24/01/2012 Remetidos os Autos para Processamento Grupos e Câmaras – A mesa
    com despacho e à mesa – voto 4093/12
    24/01/2012 Realizado Cancelamento de Carga
    24/01/2012 Remetidos os Autos para Processamento Grupos e Câmaras – A mesa (Cancelada)
    à mesa – voto 4093/12 e com despacho
    24/01/2012 Despacho
    1) Junte-se a petição apresentada hoje pela agravada, com documentos. 2) Presente, em princípio, risco de dano de difícil reparação para o interesse público e a Administração Pública, concedo efeito suspensivo/ativo e determino seja cumprida a Resolução SE-8/2012 até o julgamento deste agravo, ou até a sentença, o que vier antes. Tenho, à primeira vista, como razoável a consideração do tempo de dez (ou 15) minutos como de atividade extraclasse, ante o disposto no art. 10, § 1º da LCE 836/97, de modo a que seja simplesmente desconsiderado, embora remunerado. Comunique-se o Juízo com urgência, solicitando dê ciência ao Ministério Público. À mesa, para apreciação pela Turma Julgadora na próxima sessão de julgamento, dia 30 de janeiro de 2012 (Voto n. 4093/12). São Paulo, 24 de janeiro de 2012. Antonio Celso Aguilar Cortez Relator
    24/01/2012 Conclusão ao Relator
    23/01/2012 Recebidos os Autos pelo Relator
    Antonio Celso Aguilar Cortez

    Responder
    • 142. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:46

      Prezado professor Silvio,
      Significa que o governo ganhou uma decisão provisória, até que o mérito da ação seja julgado, o que pode ocorrer brevemente.
      Bebel

      Responder
  • 143. rosangela  |  30/01/2012 às 18:40

    Bebel, como assim ainda não terminou…. se o mesmo relator que nos deu liminar favoravel, agora vai a favor do governo…. qual a nossa esperança…
    E ainda… como é possivel começarmos o ano letivo com uma carga de 32 aulas e depois ele DEIXA-NOS diminuir paea 26? Isso é impossivel… se o ano começar com 32 infelizmente terminará com 32, e o pior sem direito a reclamar pelas 48 da jornada sem receber por elas….
    Sinceramente acho que o ano letivo não poderia iuniciar…. caso contrario levantaremos bandeira branca….

    Responder
    • 144. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:56

      Prezada professora Rosangela,
      O juiz da causa não participou desta decisão. Ele deve proferir a sentença da nossa ação brevemente.
      É possível, sim, reorganizar o ano letivo e a jornada dos professores. O Estado sempre encontra soluções quando é do seu interesse. Encontrará também se a justiça determinar.
      Bebel

      Responder
  • 145. Suelena A C,Andreoli  |  30/01/2012 às 18:44

    Boa Tarde Bebel !!!!
    Por favor me oriente como fazer, era CAT. L e passei a ser contratada, porém não recebi férias e tão pouco salário que sera 0702 eles dizem que as férias já recebemos em janeiro de 2011, só que no meu demonstrativo de 2011 não veio absolutamente nada, você pode me orientar por favor como proceder pois não é justo trabalhar o ano inteiro sem interrupção e não receber nada.Devo procurar quem? para receber meus direitos.
    Infelizmente demorei muito para mudar de ramo.
    Guardo resposta
    Obrigada
    Sue

    Responder
    • 146. apeoesp  |  31/01/2012 às 13:58

      Prezada professora Suelena,
      Protocole requerimento na escola e aguarde cinco dias. Se houver resposta negativa ou não houver resposta, procure o departamento jurídico.
      A APEOESP ingressou com ação coletiva sobre isto, mas não tivemos ainda decisão favorárvel.
      Bebel

      Responder
  • 147. Cleber  |  30/01/2012 às 18:56

    O governo venceu a “batalha” contra a apeoesp, juiz deu favoravel a lei do piso de acordo com a resolução 8 e mais uma vez a Apeoesp perdeu……

    Responder
    • 148. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:09

      Prezado professor Cléber,
      Perdemos nesta questão pontual. A ação, contudo, ainda não julgada. A sentença do juiz será superior a esta decisão.
      Bebel

      Responder
  • 149. Renata  |  30/01/2012 às 18:58

    Bebel, o juiz que concedeu a liminar a nosso favor, ainda pode reverter esse situação? ou não depende apenas dele.
    Eles jogaram direitinho, demoraram……. e agora com o ano letivo se iniciando tudo vai ficar mais complicado.
    Estava tão otimista, agora desanimei……..Observei esse ano que muitos colegas da disciplina de português ficaram sem aulas…
    colegas meus, com muitos anos de magistério, categoria F.. aprovados,….
    E agora, o que faremos?
    Eu sou categoria F, professora de matemática, consegui minhas 30 aulas, porém, me preocupo com os demais colegas…..devemos dar nosso apoio, ajudá-los…. estamos no mesmo barco….
    Por favor, lute por todos!!!!!! Sempre confiei no sindicato e vou continuar acreditanto.

    Responder
    • 150. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:11

      Prezada professora Renata,
      Pode, sim. Ele vai proferir a sentença da ação. Se ele mantiver suas convicções, e acreditamos nisto, derrotaremos o governo.
      Bebel

      Responder
  • 151. cassia  |  30/01/2012 às 19:00

    boa tarde,Bebel!
    sou cat. F aprovada, sou ou não estável?
    cadê as aulas, só consegui 15 aulas, agora vou comer o que?, pagar o meu aluguel como?
    por que em santo andré o piso foi cumprido, e em são bernardo ficou 32, e agora tenho que entrar com uma liminar individual, o que vocês estão fazendo?, pago os 10% de contribuição sindical e o que vocês estão por mim, se continuar desse jeito, vou me desligar e vender pipoca, pois vou ganhar mais dinheiro?
    cássia torres

    Responder
    • 152. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:12

      Prezada professora Cássia,
      Sim, você é estável. Só poderá ser demitida por justa causa, com direito a ampla defesa em processo regular.
      Bebel

      Responder
  • 153. Adriano  |  30/01/2012 às 19:01

    Olá Bebel, assim como o professor André (16) escreveu acima, tenho que concordar com ele em dois fatores. O primeiro é o fato de entrarmos diariamente no site da Apeoesp e não estarmos encontrando respostas diretas às nossas perguntas… Em segundo destaco o fator que o mesmo citou em relação ao empenho do sindicato. Acredito que esta seja a intenção do governo, negar, negar e negar todas as reivindicações e com isso o sindicato acaba por se enfraquecer, o que gera a desunião. Porém, ainda afim de corroborar o que o professor André disse, o que me deixa “enojado” é o fato dos sindicatos locais (subsedes) não se portarem de forma tão enfadonha qto vc. Francamente, eu não sei as informações que vc obtém desses sindicatos (subsedes), mas posso afirmar com propriedade que em minha região (Carapicuíba), o sindicato não apresenta atuação alguma, com exceção dos momentos em que aparecem para pedir votos ou para solicitar que entremos em greve… E esta é uma das respostas pelos professores não fazerem greve. Em outras palavras, pq os professores devem fazer greves, seguir ordens de uma subsede, sendo que esta subsede jamais aparece em nossas escolas, a não ser qdo o fator é político, neste caso pedir votos, aparecer com um sorrisinho na boca e depois jamais darem as caras em nossas instituições???
    Na atribuição de aulas não apareceu um único ser vivo da Apeoesp e os professores que se dizem da chapa e que por sinal, dois lecionam em minha escola, postaram horrores em redes sociais no final de semana que antecedeu a atribuição e na segunda feira passada, sequer abriram a boca para passar qualquer tipo de informação, ao contrário, sairam rindo pq agora aumentaram o número de aulas. Falando que tinham pego 20 aulas e ganhariam por 25, isto pq são pessoas extremamente informadas e nossos representantes diretos no sindicato!!!
    O governo manda e desmanda em nossa categoria e honestamente não temos para onde correr, daí necessitamos de nosso sindicato e nessa hora, não temos respaldo.
    Há uma frase da Apeoesp que diz que sozinho a luta é sua, algo do tipo, porém Bebel, não sei se tem este poder, mas tente dar uma fiscalizada nessas subsedes, pq não percebemos uma luta de classe e sim de uma presidenta levando um sindicato nas costas, já que as subsedes não estão fazendo nada, nem informação nos passam.

    Responder
    • 154. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:27

      Prezado professor Adriano,
      Os termos que você utiliza contra o nosso sindicato denotam uma posição contrária à nossa entidade, que certamente faz com que você exagere em suas observações.
      O que levaria mais de 180 mil pessoas a se manterem filiadas a um sindicato se ele é totalmente inoperante, como vc diz?
      O que levaria mais de 65 mil associados, num dia de chuva torrencial como foi a das últimas eleições, a se mobilizarem para votar para a diretoria e conselho da APEOESP?
      Se a subsede de Carapicuiba, ou outra qualquer, é tão inoperante como diz, porque os professores locais, associados da APEOESP, não mudaram radicalmente de direção?
      Claro, não estou negando que problemas existem. Não estou afirmando que nossa entidade é perfeita, nem poderia. Mas dizer que o sindicato não se empenha nas lutas é desconhecer a realidade. Basta acompanhar o site da APEOESP e este blog para ver que isto não ocorre. Lutar não significa necessariamente vencer, mas, ainda assim, temos conquistado alguns avanços. Não fosse assim, o governo teria imposto todos os seus projetos exatamente da maneira como quer. Acontece que em vários momentos teve que ceder.
      Se pegarmos a questão da lei do piso, o Estado sequer queria tomar alguma medida. Até novembro nem queria tocar no assunto. Teve que vir discutí-lo porque ingressamos com ação judicial. Quis derrubar a liminar e perdeu. Ainda assim, não soltava a resolução. Teve que fazê-lo porque a justiça o intimou. A sentença final ainda não foi proferida. Ainda há luta pela frente.
      Prezado professor, não deprecie a entidade que luta em favor da categoria. Neste embate, não há meio termo: se está contra o sindicato, beneficia diretamente o governo.
      Bebel

      Responder
      • 155. Priscila  |  31/01/2012 às 16:01

        Me perdoe, Senhora Presidenta.Verdade seja dita.
        Concordo com o professor Adriano em parte. Quando ele reclama que a subsede dele não sabe dar informações. Pois isso também acontece na subsede de Guaratinguetá. São apáticos e algumas vezes hostis. Quando vc pede alguma informação não sabem responder. Isso qd não dão informação errada. Informações que divergem das que a senhora responde nos posts. É lamentável. Eu fico mais informada pelo seu blog, pois leio os comentários, os fax e suas respostas. E porque eles não fazem isso tb? O que parece é que não vestem a camisa literalmente.E não estão nem aí com os associados.
        A senhora, como presidenta que é, deveria exigir essa competência deles. É o mínimo que eles deveriam oferecer aos associados que os procuram. Afinal, nos representam,né?

      • 156. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:32

        Prezada professora Priscila,
        Toda organização é passível de falhas. Porém o tom de seu comentário é diferente daquele do professor Adriano, como se nada na APOEOESP funcionasse. Discordei deste ponto de vista.
        Naturalmente, vamos cobrar das nossas subsedes maior unidade nos procedimentos, nas informações e na qualidade do atendimento.
        Muito obrigada pela colaboração.
        Bebel

  • 157. andrea_vilela (@andrea_vilela)  |  30/01/2012 às 19:03

    Professora Clara, faça isso mesmo!
    A Educação está naufragando, observe pelos post dos colegas… Ironia com o sindicato?
    Não! O que parece é uma falta de interpretação, sem dizer que no sabem fazer uma pergunta certeira dado a reposta sempre apática e repetitiva do sindicato: ” Prezado professor(a)…………,
    Perdemos por enquanto no que se refere a este recurso do governo. A ação judicial prossegue. O juiz que nos deu a liminar ainda não deu sua sentença final. A SEE sabe disto.
    Haverá reunião de diretoria e CER nesta semana para definir próximos passos.
    Bebel”
    Próximos passos? Estes já deveriam ter caminhado, pois estamos em luta com PSDB… infelizmente, nem o sindicato sabe o que fazer!

    Responder
    • 158. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:40

      Prezada professora Andrea,
      O que significa resposta apática? Por acaso você acredita que a resolução dos nossos problemas estaria em uma resposta mais “quente” neste espaço. Não, a solução para os nossos problemas está em que as pessoas mais conscientes, aquelas que já estão engajadas na luta (se realmente estão) atuem junto a seus colegas para que a categoria possa se mobilizar no momento devido na luta contra a Secretaria da Educação.
      O que você propõe neste momento em que sequer há professores nas escolas? Greve de quem? E contra quem? Fazemos greve neste momento contra o juiz que pode decidir a causa a nosso favor? Em que momento você viu, na história do movimento sindical, uma categoria fazer uma greve contra o judiciário, quando este está tomando uma decisão?
      As greves e os movimentos são feitos contra o patrão; contra aquele que é a origem dos problemas.
      Finalmente, há da sua parte um profundo desconhecimento de como funciona a APEOESP. Não se trata de não saber o que fazer. Aqui as decisões são tomadas pelas instâncias eleitas para isto e, no momento devido, pela assembleia dos professores.
      Espero que a nossa luta, para ser vitoriosa, tenha a contribuição de todos, nas escolas. Quem critica antecipadamente um resultado que ainda não aconteceu em vez de se empenhar para que haja uma conquista, colabora para que ela não exista.
      Bebel

      Responder
  • 159. Roseli Aparecida de Souza Santos  |  30/01/2012 às 19:11

    Carissima presidenta , continuo com a mesma admiração pela sua pessoa e luta. È só o começo de uma grande jornada,sabíamos que não seria fácil e não será, desisitir jamais.Se prego tanto aosmeus alunos que estes tem de lutar para se fazer ouvir ,não darei mau exemplo para a eles! Força Bebel.Força professores .

    Responder
    • 160. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:41

      Prezada professora Roseli,
      Muito obrigada pelo seu apoio e pelas suas palavras. Este é o espírito de que precisamos para vencer.
      Bebel

      Responder
  • 161. victor  |  30/01/2012 às 19:16

    Eu ja publiquei em outro post que esse sindicato so estava nos enrolando e teve gente que me criticou. OLha ai o resultado a SEE da educação ganhou por unanimidade. Agora eu nao sei se o argumento do sindicato foi fraco ou a SEE subornou os desembargadores. Tô em duvida

    Responder
    • 162. apeoesp  |  31/01/2012 às 14:43

      Prezado professor Victor,
      Informe-se melhor. O governo ganhou apenas um recurso. A sentença da ação, que pode ser dada brevemente, pode derrubar esta decisão provisóiria.
      Bebel

      Responder
  • 163. Francisco  |  30/01/2012 às 19:20

    Mais uma vez perdemos, o que vai acontecer daqui pra frente??
    até quando iremos ficar na incerteza?? tem prazo para o juiz emitir seu veredito final?? o sindicato nao ganha uma? o que acontece, com o nosso juridico??? e agora, qual o conselho bebel? CONTINUAR COM OS MANDADOS DE SEGURANÇA?

    Responder
    • 164. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:34

      Prezado professor Francisco,
      A decisão foi favorável ao recurso do governo, mas ainda não há sentença final da ação.
      É importante continuar com os mandados individuais.
      Nesta semana haverá reuniões de diretoria e CER para decidir sobre os rumos do movimento.
      Bebel

      Responder
  • 165. "como se faz"JOÃO MARIANO  |  30/01/2012 às 19:32

    ola bebel
    bem q todos disseram q não ia dar em nada,vc ainda fala em esperar,vamos nos reunir,q coisa é essa,não temos tempo p amanhã,e agora,se o ano letivo começar,vamos continuar sendo a classe desunida e vergonhosa q todos nos veem?antes era orgulho ser professor e uma vergonha ser PM,agora é o contrario vc fala sou professor,a pessoa ri da sua cara, e quem não é,professor ficou igual a catolico,p dizer q é alguma coisa fala q é professor,com um sistema falido,dirigentes e diretores riem da nossa cara e defendem o deles com superioridade,se não nos colocarmos no lugar de principal e fundamental importancia para a constituição de uma nação,seremos daqui a alguns anos a opção dos derrotados em outras areas, meu filho vc não vai estudar então vai ser professor,estamos perdendo mais do que nunca a nossa real identidade,muitos de nós,nem diploma de faculdade tem,compra diploma desse que é uma vez por mes e se transforma na m.. do professor efetivo,que de algum modo passa no concurso,a gente que rala e trabalha honestamente com preparo não sobra tempo p estudar direito e vai caindo F,L,O e sabe la o q vem por ai,senhora presidenta da apeoesp,com todo o respeito e consideração,mas para não passar a ser politica também,q depois q saiu a decisão nem postou o relato aqui,comece aa se mobilizar e ja era p ter um plano B-greve-nas mangas,quem conta com o ovo no c.. da galinha é pato,e vamos nos mobilizar e parar o país, fecharemos a BR 116 em barra do turvo,jacupiranga, cajati, registro,juquia, miracatu, juquitiba, itapecirica,taboão da serra, as entradas do rodo anel,para isso não precisa de muitos professores não,pois tem sempre aquele q se aproveita da greve p ficar em casa ou viajando, só ai então chamaremos todos,mais todos os holofotes virados para nós,seria uma maninfestação sem causar vandalismo,pegariamos os carros e deixariamos estes atravessados na pista ficamdo nós ao lado, temos que fazer alguma coisa urgentemente ou vamos colocar o rabo no vão das pernas e dar aula normalmente como se nada tivesse acontecido,vamos escutar os diretores tirando sarro e falando do sindicatozinho que vende brinquedo e sonhos para nós, mostre o porque vc foi escolhida presidente, e vamos como vc mesma nos falou levante a cabeça e greve neles, não deixe de postar a minha opnião como tem feito,desde ja agradeço e digo “o que não nos derruba,nos fortalece”, mas já e não depois, o tempo passa e as pessoas esquecem, não deixe que esfrie, vamos dar ovo quente a eles.

    Responder
  • 166. EDU  |  30/01/2012 às 19:57

    O professor tem que lutar pela classe como um todo, mas cada um só se manifesta quando é prejudicado. Primeiro o governo criou sem fundamento algum a categoria F, ai quem não se enquadrou nela por questão de data que estava ou não em sala de aula no tal dia da lei ficou sendo cat L, depois vem a cat.O, agora não existe mais L e ta todo mundo brigando porque caiu de categoria. Temos que brigar pela valorização da nossa formação, afinal somos profissionais formados, temos que ter é um salário de acordo com nossa importância, afinal trabalhamos pela educação e em um estado rico como São Paulo. A secretaria da educação precisa dos professores efetivos e dos não efetivos, não precisa de categorias, não podemos nos ver em escalas de importâncias como CAT F ou CAT O, somos todos profissionais e pronto. É muito ruim ouvir alguém falar que está lecionando por falta de opção, temos que ter orgulho do trabalho que realizamos, o triste é que o governo nos humilha, mas fé em Deus que essa situação vai mudar. Pessoal vamos dar valor ao nosso DIPLOMA e não na categoria que o governo por enquanto nos enquadra.

    Responder
  • 167. suraya caram  |  30/01/2012 às 20:05

    Bebel,

    E lá vem um longo ano…Nem sei por que motivo ainda me decepciono e entristeço … estou arrasada…como enfrentar a volta tendo que argumentar o tempo todo , na tentativa de fazer os colegas se manterem firmes e positivos se já eu mesma estou precisando de gás…que desgastante…Imagino pra vc , o peso da decisão de hoje…Sei que muita água vai passar por debaixo da ponte , sei que sempre há esperanças , mas desta vez o Estado se superou…Nos vai fazer trabalhar mais sem receber pelo excesso , mas quem sabe , deste novo golpe não nos transcendemos e aprendemos a nos telestransportar…Há que suportar ainda , dentro da escola, os que esperavam nossa queda torcendo para que ela ocorresse , como se não fizessem parte da classe ( e não fazem mesmo!) Sábias palavras as de Djavan : ” Sabe lá , o que é não ter e ter que ter pra dar…” Assim é que me sinto agora….mas vai passar… Juntaremos os cacos ,recobraremos as forças e prosseguiremos na luta …Até quando? Até o final … quando a Fênix , renascida voar livre , vitoriosa!
    Obrigada por tudo …Conte comigo para o que der e vier…
    abraços,

    Responder
    • 168. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:21

      Prezada professora Suraya,
      Muito obrigada pelo apoio.
      Bebel

      Responder
  • 169. Rodolfo  |  30/01/2012 às 20:15

    Bebel,
    O que significa a liminar favorável para os mandatos de segurança individuais? Quais garantias os professores adquirem com o parecer favorável, quando impetram individualmente estas ações?
    Agradeço sua atenção!

    Responder
    • 170. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:20

      Prezado professor Rodolfo,
      A atribuição terá que ser refeita para este professor de acordo com a lei do piso e não de acordo com a resolução 8.
      Bebel

      Responder
  • 171. Ivone  |  30/01/2012 às 20:24

    Lamentável vivermos nessa expectativa de melhora e na hora H, banho de água fria, fiquei triste e envergonhada de ter que abaixar a cabeça para esse governo que não enxerga os problemas da educação como prioridade, apóio a apeoesp e acredito que não deveríamos iniciar o ano letivo enquanto eles não cumprirem com honestidade e caráter com a classe docente.

    Responder
    • 172. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:19

      Prezada professora Ivone,
      Não vamos abaixar a cabeça. Há muito pelo que lutar. A decisão foi favorável ao recurso do governo. Nossa atitude é trabalhar para que saia a sentença do juiz da causa o mais rápido possível e que mantenha sua decisão anterior. Caso ocorra o contrário, vamos usar todos os graus de recurso e, se possível e necessário, utilizar outros instrumentos jurídicos.
      Nesta semana há reuniões de diretoria e CER para decidir o calendário da luta.
      Bebel

      Responder
  • 173. CRISTHIANE  |  30/01/2012 às 20:29

    BOA TARDE!
    GOSTARIA DE SABER COMO FICA A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES QUE LECIONAM DO 1º AO 5º ANOS, JÁ QUE NEM MESMO O DIRETOR DA ESCOLA EM QUE LECIONO SABE EXPLICAR CORRETAMENTE A NOVA JORNADA. SEGUNDO ELE, O PROFESSOR NÃO MAIS ACOMPANHARÁ OS PROFESSORES ESPECIALISTAS ( 4 AULAS – ED. FÍSICA E ARTES) AS QUAIS SERÃO COMPUTADAS COMO HTPLS (USO LIVRE DO PROFESSOR) E 3 HTPCS O QUE SOMA 5 AULAS OU 5 HORAS/AULA.POR FAVOR SE PUDER EXPLICAR COMO REALMENTE SE DARÁ ESSA JORNADA, FICAREI AGRADECIDA E MELHOR INFORMADA.
    GRATA
    CRISTHIANE

    Responder
    • 174. apeoesp  |  03/02/2012 às 13:22

      Prezada Professor Cristhiane,

      O professor das séries iniciais do Ensino Fundamental ministrará 21 aulas, acompanhando 3 das 4 aulas ministradas pelo PEB-II de Arte e de Educação Física, o que totalizará as 24 horas da jornada básica de trabalho docente. A carga horária da classe, então, será constituída de 21 aulas ministradas pelo PEB-I e 4 ministradas pelos Professores de Educação Física e Arte.

      Bebel

      Responder
  • 175. VILMA  |  30/01/2012 às 20:56

    Não aguento a hipocrisia….Bebel, procede?
    http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/tribunal-de-justica-mantem-resolucao-sobre-jornada-de-trabalho

    Responder
    • 176. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:13

      Prezada professora Vilma,
      Trata-se de decisão para o recurso da SEE, não a sentença final, ainda.
      Bebel

      Responder
  • 177. ericleslealEricles  |  30/01/2012 às 21:03

    Bateu o sinal….Todo mundo pra sala.Dia 1º de fevereiro abrem -se as portas para o paraíso…RSRSSSRS!

    Responder
  • 178. ericleslealEricles  |  30/01/2012 às 21:05

    Ei, professor? Vou indeferir a sua AB amanhã… Você tá pensando que aqui é a Apeoesp?

    Responder
  • 179. Alessandro Lino Netto  |  30/01/2012 às 21:08

    Pessoal calma.Minha esposa foi exonerada do cargo de professora tempos atrás,mesma decisão dos desembargadores.O Supremo Tribunal deu ganho de causa para minha esposa e ela foi reintegrada.Isso que aconteceu hoje foi bem “menos sério”,que no caso em que relatei.A decisão será dada pelo juíz que acolheu a liminar.Não tenhamos pânico. Os mandados de segurança dados a favor com relação aos professores já dão a tônica de quão “legal” é essa resolução.

    Alessandro

    Responder
  • 180. Renato  |  30/01/2012 às 21:18

    Sei que não é a sentença final, mas ficou claríssima a influência política por trás das decisões do Judiciário paulista. O judiciário desse Estado deveria ser alvo de muitas e muitas CPIs; só posso imaginar o que sairia dalí se fosse feita uma investigação ampla, profunda e competente. É um caso muito sério. Ameaça diretamente a Democracia. Quer dizer, nesse Estado a “democracia” é só de fachada. Nem criança acredita mais nisso.Tem sido recorrente a blindagem dos desmandos do governo pelo judiciário estadual. Isso sem contar a Velha Mídia (globo, folha, veja, estadão, etc): mais comprometida e parcial impossível. Só não vê quem é realmente imbecil. Tá muito na cara…mesmo!
    Cadê a sociedade civil que não se manifesta. Legitimar mais essa maracutaia óbvia, evidente da Secretaria da Educação é o cúmulo do absurdo. Inaceitável. Que justiça é essa? $$$$$.
    Se aceitarmos isso sem nos insurgirmos ativamente estamos, de uma vez por todas, dizendo ao governo canalha que aí está: Faça o que quiser conosco, nós somos fracos e nos deixamos intimidar facilmente….SEMPRE!!!.
    Não pode ficar assim!

    Responder
  • 181. Denise  |  30/01/2012 às 21:25

    Bebel,
    Gostaria de saber como os Estados que estão cumprindo a lei,
    no que se refere a um terço da jornada destinada a atividades
    extra classe, interpretaram-na.

    Responder
    • 182. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:12

      Prezada professora Denise,
      Já tinham mais de 1/3 da jornada extraclasses antes da lei.
      Bebel

      Responder
  • 183. Renato  |  30/01/2012 às 21:35

    Veja o cinismo chocante do nosso judiciário no caso Pinheirinho:

    Responder
    • 184. Prof. Pedro (Diadema)  |  31/01/2012 às 11:45

      É este o judiciario que temos: Nós somos nos e a população que se danem. São cinicos e hipócritas.

      Responder
  • 185. ana  |  30/01/2012 às 21:53

    é… todo ano a mesma coisa…e a SEE sempre sai na frente…e vence.

    Responder
    • 186. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:10

      Przeada professora Ana,
      Lembro que em 2009 derrubamos a provinha na justiça e logo em seguida a secretária caiu. Em 2010 o governo teve que aceitar modificações na prova dos OFAs, inclusive permitir que aqueles que não tiveram a nota mínima e mesmo que não fez a prova pudessem participar de atribuições ao longo do ano. Em 2010 também fizemos uma greve de 35 dias em março que pautou a questão salarial e outras questões que repercutem até o momento nas ações da SEE. Em 2011, o ano iniciou com a suspensão da quarentena para os professores da categoria O e depois as discussões sobre a carreira (que o governo do PSDB nunca quis fazer). Também teve o reajuste salarial, mesmo não sendo ainda aquele pelo qual lutamos. Agora, estamos discutindo a jornada da lei do piso e não porque o governo quer, mas porque temos uma ação judicial, iniciativa da APEOESP.
      Bebel

      Responder
      • 187. suraya caram  |  31/01/2012 às 11:06

        Bebel , uma sugestão : Por que , deste seu ” post ” tão didático, não fazemos um cartaz para lembrarmos a todos os colegas nossas vitórias recentes!!!!

        abraços,

      • 188. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:08

        Prezada professora Surya,
        Estamos fazendo mmaterial sobre a lei do piso. Fizemos cartaz sobre as vitórias recentes e enviamos para as escolas.
        Bebel

  • 189. Renato  |  30/01/2012 às 22:33

    As alianças do Governo Estadual e sua “Justiça” X trabalhadores:

    Responder
  • 190. Professor Juliano  |  30/01/2012 às 22:34

    Bebel sou categoria infelizmente extinta L e não tenho nada provisionado para o mês de fevereiro… Isto significa que não receberei férias nem a tal da indenização… Nossa presidenta está difícil a situação, não temos direitos nenhum, é mas somos apenas 17 mil mesmo o que isto significa na grande massa de outras categorias.

    Responder
    • 191. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:02

      Prezado professor Juliano,
      Você deve protocolar requerimento na escola para cobrar o pagamento das Férias. Não há salário em fevereiro, pois não houve vínculo em janeiro.
      Bebel

      Responder
  • 192. Priscila  |  30/01/2012 às 22:44

    Senhora Presidenta

    Essa indenização citada pela professora May, se aplica a quem era L? Quando sairá? A senhora tem essa informação?
    Obrigada.

    Responder
    • 193. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:25

      Prezada professora Priscila,
      O professor da ex-categoria L tem direito a férias, mas o estado não quer pagar. Ingresse com requerimento na escola, aguarde resposta por cinco dias ou, no caso de indeferimento, procure o departamento jurídico da APEOESP.
      Bebel

      Responder
      • 194. Priscila  |  31/01/2012 às 16:22

        A senhora não respondeu a minha pergunta:

        Essa indenização citada pela professora May, se aplica a quem era L? Quando sairá? A senhora tem essa informação?

        Priscila

      • 195. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:28

        Prezada professora Priscila,
        O que se aplica aos professores da categoria 0 são as férias proporcionais, que o governo está chamando de indenização. O governo se nega a reconhecer este direito aos professores da ex-categoria L. É preciso fazer um requerimento à escola e, com a resposta, ação judicial.
        Bebel
        Bebel

  • 196. maria  |  30/01/2012 às 22:51

    TEMOS QUE FAZER GREVE LOGO NO COMEÇO DO ANO PARA DEIXAR O GOVERNO COM CARA DE PALHAÇO GREVE JA.

    Responder
  • 197. Benedito  |  30/01/2012 às 23:01

    Presidenta, independente do resultado publique a decisão.
    Benedito.

    Responder
    • 198. apeoesp  |  31/01/2012 às 02:17

      Prezado professor Benedito,
      Perdemos este recurso, mas a causa ainda não foi julgada. Aguardamos a sentença a qualquer momento.
      Bebel

      Responder
  • 199. wagner santos  |  30/01/2012 às 23:06

    Não é mais possível acreditar em justiça no Brasil.Os professores devem se unir em uma greve geral e verdadeiramente com grande participação, caso contrário nossa profissão não terá futuro.

    Responder
  • 200. fabio  |  30/01/2012 às 23:38

    Bebel .. essa indenização – que é as férias , já está confirmado ??? qual a data para pagamento ??? obrigado e fique com DEUS

    Responder
    • 201. apeoesp  |  31/01/2012 às 02:15

      Prezado professor Fabio,
      Você precisa protocolar requerimento na escola. Em caso de resposta negativa, ajuize mandado de segurança por meio da APEOESP.
      Bebel

      Responder
  • 202. Geraldo Rondelli  |  31/01/2012 às 00:16

    Bebel, boa noite. A notícia é péssima, o bom, como você tem repetido exaustivamente, é que a palavra dos desembargadores não foi a palavra final. A esperança fica maior quando lembramos os argumentos utilizados pelo Juiz e pelo Presidente do Tribunal ao nos conceder e confirmar a liminar. Se, lamentavelmente, viesse a prevalecer a manipulação aritmética expressa na resolução nº 8, seria a perpetuação da situação caótica em que se encontra a Educação do Estado de São Paulo, o que exigiria de todos os professores, que tem brio, consciência ética e zelo pela cidadania, uma atitude franca e determinada de repúdio e protesto.
    O aspecto bom das notícias ruins anunciadas e comemoradas nos últimos dias pela SEE-SP é que, finalmente, ficamos conhecendo o novo Secretário da Educação e, infelizmente, mais uma vez nos resta lamentar.

    Responder
  • 203. fabio nobre  |  31/01/2012 às 00:28

    To cansado de só perder.

    Responder
    • 204. apeoesp  |  31/01/2012 às 02:10

      Prezado professor Fábio,
      Se apenas perdêssemos a situação da educação paulista seria infinitamente pior. Se ocorre toda esta discussão sobre a jornada do piso ´´e porque nos mobilizamos por ela.
      Não vamos nos sentir derrotados, pois há muito pelo que lutar. A sentença final ainda não foi dada pelo juiz.
      Bebel

      Responder
  • 205. Fernanda  |  31/01/2012 às 00:59

    Olá Bebel e há previsão de quando irá sair a sentença final?

    Responder
    • 206. apeoesp  |  31/01/2012 às 01:50

      Prezada professora Fernanda,
      Não, mas estamos trabalhando para que saia o mais urgente possível.
      Bebel

      Responder
  • 207. Sebastião Miguel  |  31/01/2012 às 01:30

    A partir de hoje minhas aulas serão diferenciadas: preparar e `´corrigir`´ atividades dentro de sala de aula. SARESP? Dane-se! Dane-se o bônus!

    Educação agora é bico.

    Responder
    • 208. Angelo  |  31/01/2012 às 22:20

      Caro colega e professor Sebastião,

      Olha só o que o Juíz sentenciou ao final, lembrei do Sr. na hora!

      “Isto é dado pelo conceito analítico antes referido, e
      melhor se compreende à luz da atividade de fazer a chamada e controlar a frequência que ao mesmo tempo não é ministrar conteúdo e nem é estudar, planejar ou avaliar. ” (lá pelas tantas, fls 11-12)

      Pode dar aula sossegado seu Sebastião. Agora dá tempo de fazer a chamada! Hehehe

      Esse júiz é porreta de bão sô!

      Responder
  • 209. Karina Drude Puga Rui  |  31/01/2012 às 01:35

    Boa noite Bebel!

    Este recurso derrubou a liminar ou ela está valendo? Como funciona judicialmente esta liminar neste momento. Fica suspensa até o julgamento?

    Obrigada!

    Responder
    • 210. apeoesp  |  31/01/2012 às 01:45

      Prezada professora karina,
      Exato. Está suspensa. Ainda não foi julgado o mérito.
      Bebel

      Responder
  • 211. Rogério Melo  |  31/01/2012 às 01:50

    Professores da antiga categoria L também tem direito a essa indenização?

    Responder
    • 212. apeoesp  |  31/01/2012 às 02:11

      Prezado professor Rogerio,
      Sim. Protocole requerimento na sua escola.
      Bebel

      Responder
  • 213. André Camargo  |  31/01/2012 às 03:45

    Por favor cara Presidenta. O que está certo? A matéria que saiu no site da SEE ou os mandatos de segurança que foram deferidos para alguns professores? Como ficará a nossa luta se, quanto mais alto for o escalão do judiciário, mais ainda confabulam e concordam com o governo. Nós chegamos a perder então depois da resposta do judiciário acerca da nossa última ação? Por favor, tire minhas duvidas. Sou representante de escola e sou cobrado sobre as iniciativas do sindicato e não sei o que direi no dia 01/02?

    Responder
    • 214. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:40

      Prezado professor Andre,
      São coisas paralelas. Os mandados individuais e a ação principal.
      A decisão foi favorável ao recurso do governo, mas ainda não há sentença final da ação.
      Nesta semana haverá reuniões de diretoria e CER para decidir sobre os rumos do movimento.
      Bebel

      Responder
  • 215. Felipe  |  31/01/2012 às 03:52

    Bebel

    Estou desapontado com tudo isso! Juro! Sabe, os professores mais antigos falaram tanto que não daria em nada. Sei que o sindicato fez muito e o governo acabou fazendo valer a lei do piso sem piso. Eu não entendo este negócio de sentença final, para mim, parece ter tudo terminado mesmo. A greve se tornou algo nem tão simples, nossa vida funcional fica em jogo com greve, seja pela categoria O que não pode parar, os ingressantes que estão no probatório, só restando os F e os efetivos, e estes, já cansados de tantas lutas e tantas paradas sem retorno. O governo faz o que melhor lhes interessa, e não se faz qualidade na educação sem gasto, é preciso gastar, remunerar bem os professores, investir em tempo, educação se faz com o tempo. O professor não tem bem essas horas de htpl, uma vez que essas horas são utilizadas em outros cargos para tentar manter a dignidade financeira.

    Sei bem que o governo de sp não nos obriga a trabalhar para eles, é opcional, mas tornou-se complicado. Fui convidado para lecionar em uma universidade em minha cidade, e os exames + provas + aula teste, não demandam tanto tempo quanto no Estado, eles pagam mais e reconhecem um bom profissional pela demonstração do trabalho. Sou mais exigido pelo Estado do que em qualquer outro lugar que já tenha trabalhado. E pior? O Estado reconhece o esforço do professor pagando o mínimo e cobrando o máximo, sem se dar conta que a sala de aula não é o pior lugar, mas o professor não pode ser mais professor, ele é mediador, educador, assistente social, psicólogo, dentre várias outras aptidões que, sem as quais, não se consegue fazer o mínimo pelos alunos. Nem todos nasceram para estudar, a sociedade permitiu liberdade de expressão, e eles usam ela, qual o problema nisso? Os alunos possuem uma autonomia fora do núcleo escolar, e eles querem que a escola faça sozinha o papel de retirar essa autonomia? Não é bem assim. eles não reconhecem a realidade de nossos alunos em geral, e mesmo assim, fica tudo como está. Não sou um professor que senta e nada faz, sou um professor que levanta e muito faz, mas do que tem adiantado? A própria apeoesp perdeu totalmente sua moral perante o governo, por várias coisas que ocorreram no decorrer do tempo. Não quero ser crítico em relação ao sindicato em si, mas sim, em relação a tudo como tem acontecido.

    Se a lei é federal, porque o julgamento não pode ser a nível federal? Se o estado não cumpre corretamente e prejudica, a Dilma nada pode fazer? Educação está sendo utilizada como politicagem e não como de fato uma base para o crescimento do país, como é dita.

    Parabenizo a você e aos advogados pelos ótimos argumentos e também pela força de vontade em tentar, mas por outro lado, sinto que os professores estão perdidos e sem saber onde confiar, o estado diz como vai ser, e é de fato. Como é que o professor poderia se sobressair perante essa situação de qualidade econômica e não pedagógica? Como brigar com um estado tão poderoso. O secretário, acredito que segue as tendências políticas que lhe é imposta, ele chegou com boas intenções, mas viu que o buraco é mais em baixo, e percebeu que não seria como imaginava. O PSDB poderia ser melhor, se aprendesse a negociar, melhorar nos ouvindo, mas isso não está na pauta de políticas públicas voltadas para educação como deveria.

    Estou indignado com muita coisa. E peço aqui por gentileza, maiores esclarecimentos de como se dará esse processo, ao menos o que você tenha como informação. Os professores estão aflitos, desacreditados, e sei que não tem obrigação alguma de responder nossas perguntas, mas já que abriu este canal, gostaria que tentasse explicar melhor o que está contecendo. Entendi que não houve decisão final, mas até então, a decisão de segunda, dia 30, seria a definitiva. Agora existe outra possibilidade? O relator deste julgamento foi o mesmo que deu sentença ganha pra see semana passada. Por que justo ele? as coisas estão estranhas, e precisamos de melhores explicações. A luta é contínua, mas a esperança já não está entre nós, infelizmente. Greve? Não acredito em greve mais, e acho que ela só tem prejudicado quem sai, fora que na última vez que fui a uma assembléia, assiti discussões e mais discussões naquele carro em frente a praça da república, e foi só isso, nada decidido, professores parados assitindo aquilo. Honestamente, foi desanimador. Quero ajudar, e muito, colaborar com algo que pareça ter resposta positiva, mas recorrer na casa do governador, não tem dado resultados efetivamente positivos, o governo não tem medo de greve, ele apertou demais os professores, e sabe que o povo vota neles mesmo assim, então não há o que temer.

    Formalizando as dúvidas:

    O que de fato está sendo feito depois dessa decisão?
    Na sua opinião, porque os advogados da apeoesp não obtveram êxito perante o juiz com tantos argumentos bons que o sindicato tinha?

    Porque o juiz ainda não deu a sentença final? E do que depende para que isto aconteça?

    Bebel, demandei um tempo para produzir este texto/desabafo. Gostaria que fizesse um comentário sobre ele, uma vez que exponho pensamentos sinceros e seu ponto de vista me importa!

    Tenha um excelente dia!

    Responder
    • 216. apeoesp  |  31/01/2012 às 08:38

      Prezado professor Felipe,
      Entendo seu estado de espírito. A luta realmente não é fácil, nem pensamos que seria. A decisão foi favorável ao recurso do governo, mas ainda não há sentença final da ação. Estamos trabalhando junto ao judiciário para que saia o mais rápido possível. Há outros instrumentos jurídicos que podemos usar. Um deles são as ações individuais. Já há liminares favoráveis.
      Por outro lado, nesta semana haverá reuniões de diretoria e CER para decidir sobre os rumos do movimento.
      Bebel

      Responder
  • 217. David  |  31/01/2012 às 10:23

    sobre as 240 aulas mes que vamos ministrar agora, podemos cobra essas 40 aulas mesmo estando trabalhando 200 horas mes?? ja que o estado nos paga por aula e não por relógio??

    Responder
    • 218. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:10

      Prezado professor David,
      Esta questão é controversa porque o Estado afirma que paga por 40 horas. Estamos estudando tecnicamente a questão.
      Bebel

      Responder
  • 219. Josi  |  31/01/2012 às 10:46

    Bom dia Bebel!
    Gostaria de saber se você tem o modelo do requerimento, para receber as férias.Eu era cat.L.

    Responder
    • 220. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:09

      Prezada professora Josi,
      Por favor, entre em contato com o departamento jurídico na subsede.
      Bebel

      Responder
  • 221. maria  |  31/01/2012 às 11:01

    VAMOS FAZER GREVE LOGO NO INICIO DO ANO SO ASSIM OS PAIS TAMBEM FICAM CONTRA O GOVERNO E VE QUE ELE E MALDITO

    Responder
  • 222. Cristina  |  31/01/2012 às 11:31

    BEbel podemos ter esperança de anulaçao da atribuiçao que esta acontecendo,ficando tantos docentes sem aulas que trabalham tantos anos, pq nao atingiram nota minima na provinha com certeza para alunos que somente estudam fica facil passar na prova,mas nem isso justifica que aqueles categoria f nao estao aptos para ministrar aulas Quando vai acabar isso!!!!!

    Responder
    • 223. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:07

      Przeada professora Cristina,
      A questão ainda não está definida. Leia texto que postei hoje aqui no blog.
      Bebel

      Responder
  • 224. Professor Jean  |  31/01/2012 às 11:33

    Prezada Bebel,
    Gostaria de saber se posso trabalhar de eventual já dia 01/02 pois tirei 34 na prova e terei que esperar a atribuição dos reprovados?
    se sim, isto pode me atrapalhar de alguma maneira? caso trabalhe como eventual e apareça aulas na atribuição posso deixar o eventual de lado? receio que isto ocorra pois minha habilitação é química.

    um bom dia.

    Responder
    • 225. Professor Jean  |  31/01/2012 às 16:29

      Antes que a Senhora responda, gostaria de deixar um complemento
      e desabafo, olhei os posts de 2011 e lá diz que a DRHU orientou as escolas admitir professores reprovados até a atribuição, neste ano vi que as diretorias como a (sul 2 e votorantim) publicaram no site que este ano também vale a regra dos reprovados. Sendo assim liguei nas escolas da minha região NORTE 1 para saber dessas vagas mais logo foram me negativando dizendo como se a norte 1 jogasse com outras regras das demais DE, ora Bebel, a DRHU não gere tudo isso? gostaria de saber sobre isso, pois desde o ano passado a Norte 1 informa com divergência das outras DE sempre com burocracias além das demais dificultando a contratação e menosprezando aqueles que foram reprovados nesta bendita prova! fora o site lixo deles todo torto e mal administrado, criança de 10 anos já faz um site melhor elaborado!

      Responder
      • 226. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:30

        Prezado professor Jean,
        Vamos levar o assunto ao conhecimento da SEE.
        Bebel

    • 227. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:06

      Prezado professor Jean,
      Você pode, sim tentar aulas como eventual. Não atrapalha a atribuição.
      Bebel

      Responder
  • 228. Cristina  |  31/01/2012 às 11:40

    VCS nao vao fazer nada pela categoria F nao aprovados.Espero sua ajuda!!!Obrigada.

    Responder
    • 229. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:05

      Prezada professora Cristina,
      Poderão participar das atribuições ao longo do ano, após os que obtiveram a nota na prova.
      Bebel

      Responder
  • 230. Cristiane  |  31/01/2012 às 11:43

    Piso nacional dos professores deverá ter aumento de 22%
    Autor(es): LISANDRA PARAGUASSU
    O Estado de S. Paulo – 11/01/2012

    Governo manterá índice, atrelado ao investimento por aluno do Fundeb, apesar da pressão de prefeitos e governadores

    O governo deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. O índice representa a variação no valor mínimo de investimento por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) entre 2011 e 2012 e levaria o salário-base dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 mensais. Apesar da pressão de prefeitos e governadores, que alegam não poder arcar com o aumento acima da inflação do salário mínimo e dos professores, a tendência do governo é manter a lei como está.

    Qualquer valor inferior aos 22% abriria espaço para contestação judicial ou teria de ser apresentado junto com uma mudança na legislação.

    A lei que criou o piso diz claramente que o reajuste será feito todo mês de janeiro, no mesmo porcentual da atualização do valor do Fundeb, e também terá de ser o menor valor básico para os professores por 40 horas-aula semanais.

    Governadores e prefeitos pressionavam o governo federal para dar aos professores apenas a variação da inflação, que fechou em 6,5%. Em 2011, o reajuste foi de 16% e já incomodou Estados e municípios. Hoje, 16 Estados não cumprem o piso atual, de R$ 1.187. Outros cinco pagam menos que os R$ 1.450 que devem entrar em vigor em fevereiro e terão de fazer mais algum investimento.

    Audiência. Ainda não houve uma conversa definitiva sobre o assunto entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na tarde de anteontem, Haddad teve uma audiência de três horas com a presidente e o secretário executivo do ministério, José Henrique Paim.

    A decisão final ainda não foi tomada, até porque o ministro espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o valor final do reajuste do Fundeb. É improvável, no entanto, que esse seja menor que os 22% calculados até aqui.

    Ontem, em entrevista, Haddad não confirmou o valor, mas reforçou que a lei não precisa de interpretações. “É autoaplicável”, disse. O novo valor, afirmou, deve ser promulgado em fevereiro ou março, mas valerá a partir deste mês.

    Sobre a alegação de Estados e municípios de que a soma dos reajustes do piso e do salário mínimo tornam impossível aos governos locais cumprir a Lei da Responsabilidade Fiscal, Haddad diz que é algo que não pode debater porque não conhece nenhum estudo nesse sentido.

    “A bem da verdade, a Lei do Piso foi encaminhada em 2007, aprovada em 2008 e eu nunca recebi uma solicitação de audiência da Confederação Nacional dos Municípios. Eu acabo sabendo dos argumentos pelos jornais”, disse o ministro.

    ISSO É REAL OU MAIS UMA ILUSÃO ?????

    OBRIGADA POR RESPONDER, BEBEL

    Responder
    • 231. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:04

      Prezada professora Cristiane,
      O Estado de SP já paga mais que o piso nacional, mesmo com o reajuste de 22%.
      Bebel

      Responder
  • 232. Prof. Pedro (Diadema)  |  31/01/2012 às 12:00

    Professora Maria Izabel Noronha!
    O governo de SP assim como seu clube: SEE, TJSP entre outros, só conhece duas coisas Ctrl-C e Ctrl-V. Com estes comandos fazem o que bem entendem com a educação em SP. É bem provável, em caso de uma greve que usem do mesmo artiificio “Ctrl-C e Ctrl-V”, pois este mecanismo é mais do que uma decisão politicamente correta.
    Hoje, a UOL, trás uma matéria estarrecedora ” Governo de SP cria secretaria para investigar manifestações antigoverno” e o Sr Alkmim deixa de comparecer a eventos avisado por esta secretaria.
    Em outras palavras, na pratica, ele oficializou o facismo em SP!
    Grato
    Prof. Pedro (Diadema)

    Responder
  • 233. Prof. Meire  |  31/01/2012 às 12:11

    Bom dia, Bebel! Mais uma vez venho ocupar este espaço para esclarecer algumas dúvidas.Como categoria L, fui dispensada em 21/12/2011. Tenho direito em receber férias, fundo de garantia?
    Obrigada pela atenção! Abraços!

    Responder
    • 234. apeoesp  |  31/01/2012 às 18:02

      Prezada professora Meire,
      Não há fundo de garantia no serviço público.
      Quanto às férias, precisa protocolar um requerimento na escola e, face á resposta, tentar um ação judicial, pois o governo diz que já pagou as férias em 2011.
      Bebel

      Responder
  • 235. Prof. Pedro (Diadema)  |  31/01/2012 às 12:25

    Professora Maria Izabel Noronha.
    Veja a truculencia e o Facismo deste governo.
    Alckmin institui ‘gabinete antiprotesto’ em SP

    DE SÃO PAULO
    O Palácio dos Bandeirantes passou a monitorar manifestações organizadas nas redes sociais para evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seja alvo de protestos em agendas públicas, informa reportagem de Daniela Lima, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
    Inauguração de museu termina com protesto em SP
    Alckmin afirma que agressões contra Kassab foram ‘atos de vandalismo’
    Nos últimos seis dias, Alckmin não foi a dois eventos em que sua participação estava prevista. Ambos foram marcados por atos contra o governo, detectados antes pelas cúpulas da Casa Civil e da Comunicação do Palácio.
    Em nota, a assessoria de imprensa do governo negou que Alckmin tenha cancelado as agendas. “A hipótese [de que Alckmin está evitando protestos] é um desrespeito à história do governador e uma tentativa de travestir grupelhos truculentos de movimentos democráticos”, finaliza a assessoria do governo.
    Prof. Pedro (Diadema)

    Responder
  • 236. CÉLIA Rodrigues Gomes Antonieto  |  31/01/2012 às 13:04

    Bebel a nota de quem não atingui a média na prova saiu hoje, porque na prova de mérito eu fiz 4.92 sou categoria F eles falarão que não tinha atingido e hoje saiu minha classificação. Meesclareça por favor.Desde já agradeço.

    Responder
    • 237. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:56

      Prezada professora Célia,
      Para ter atingido a nota mínima, é preciso ter nota superior a 5.
      Bebel

      Responder
  • 238. Heitor  |  31/01/2012 às 13:26

    SEM MAIS COMENTÁRIOS…

    Saiu na Folha (*):
    TJ-SP investiga pagamentos fora do contracheque a juízes
    Valores teriam sido depositados na conta de 29 desembargadores de 2006 a 2010. CNJ diz que não há regra específica para registrar remunerações, mas situação dificulta investigação da corte

    FREDERICO VASCONCELOS
    FLÁVIO FERREIRA
    DE SÃO PAULO
    O Tribunal de Justiça de São Paulo investiga se pagamentos privilegiados para 29 desembargadores entre 2006 e 2010 foram feitos diretamente nas contas correntes dos magistrados, sem registro em contracheques
    “Essas antecipações possivelmente tenham sido pagas dessa maneira. Verificaremos nossas fichas financeiras”, diz o recém-empossado presidente do TJ, Ivan Sartori.
    Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável pelo controle administrativo dos tribunais, “não há nenhuma disposição específica em lei geral sobre como devem ser preenchidos os documentos comprobatórios de remunerações”.
    A falta de transparência na corte é agravada pela dificuldade de obter informação no setor de folha de pagamentos. A recusa em fornecer dados sobre remunerações causou a primeira rusga significativa do tribunal com o CNJ.
    O então presidente do TJ-SP, Roberto Vallim Bellocchi, negou-se a fornecer ao CNJ comprovantes dos pagamentos daqueles que recebiam o chamado “auxílio-voto”, espécie de comissão extraordinária por votos proferidos.
    Relator do caso, o então conselheiro Joaquim Falcão constatou que o “auxílio-voto” permitia driblar o teto constitucional dos juízes.
    Pretendia-se verificar se pagamentos de remuneração haviam sido contabilizados como indenizações, evitando a incidência de impostos.

    via CAF
    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/01/31/justica-de-pinheirinho-recebe-%E2%80%9Cpor-fora%E2%80%9D/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pha+%28Conversa+Afiada%29

    Responder
  • 239. rosângela  |  31/01/2012 às 14:17

    A extinção dos professores

    O ano é 2.020 D.C. – ou seja, daqui a nove anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
    – Vovô, por que o mundo está acabando?
    A calma da pergunta revela a inocência da alma infante.
    E no mesmo tom vem a resposta:
    – Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
    – Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
    O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas.
    Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
    – Eles ensinavam tudo isso?
    Mas eles eram sábios?
    – Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios.
    Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
    – E como foi que eles desapareceram, vovô?
    – Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade.
    O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito.
    Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação.
    Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados.
    Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
    Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados
    de seus filhos.
    Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”.
    Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas.
    Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais,
    pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”.
    O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos.
    Viraram saco de pancadas de todo mundo.
    Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação
    do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse.
    “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas.
    E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.
    Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.
    Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca maisninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
    Em seguida, os professores foram desmoralizados.
    Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.
    Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor.
    As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, oportunistas, espertos – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.
    O texto acima circula na internet desde 2009.
    Mas como ele se mantém atualíssimo, vale a pena
    repassá-lo para os nossos amigos.
    “Vamos abrir os olhos”

    Responder
  • 240. silvia miranda  |  31/01/2012 às 14:53

    Bom dia Bebel

    Gostaria que você me explicasse como funcionou as liminares ganha (a sua e as outras). Vocês conseguiram mudar alguma coisa, os dirigentes acataram a liminar?
    Essa resposta é muito importante.

    Obrigada.

    Responder
    • 241. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:48

      Prezada professora Silvia,
      Por favor, leia o texto que postei agora há pouco no blog.
      Bebel

      Responder
  • 242. Ricardo José Fontes Almeida  |  31/01/2012 às 15:27

    Como ficarão agora as convocações de SÁBADOS?? Com a Jornada definida pelo estado quem tem carga completa irá ter cumprido 40 horas semanais! Neste caso como sábados jamais foram pagos como horas extras e a atual configuração da jornada se completa durante a semana, como ficarão? Outro fator as horas vagas entre aulas para atender o horário das escolas?? Serão PAGAS tal como na iniciativa privada?? Afinal com elas o professor estará impedido de ter este tempo para outra atividade. Como ficarão? OU SERÁ QUE SOMENTE EU QUE ESTOU ALUCINANDO NAS QUESTÕES DA CATEGORIA????? Aguardo uma resposta que confirme minhas colocações.

    Responder
    • 243. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:45

      Prezado professor Ricardo,
      Suas questões são pertinentes. No momento estamos empenhados na luta para que a resolução 8 não prevaleça. Vou remeter suas questões para o departamento jurídico, que está procedendo a uma análise completa da resolução.
      Bebel

      Responder
  • 244. CRISTHIANE  |  31/01/2012 às 15:34

    BOA TARDE!
    GOSTARIA DE SABER COMO FICA A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES QUE LECIONAM DO 1º AO 5º ANOS, JÁ QUE NEM MESMO O DIRETOR DA ESCOLA EM QUE LECIONO SABE EXPLICAR CORRETAMENTE A NOVA JORNADA. SEGUNDO ELE, O PROFESSOR NÃO MAIS ACOMPANHARÁ OS PROFESSORES ESPECIALISTAS ( 4 AULAS – ED. FÍSICA E ARTES) AS QUAIS SERÃO COMPUTADAS COMO HTPLS (USO LIVRE DO PROFESSOR) E 3 HTPCS O QUE SOMA 5 AULAS OU 5 HORAS/AULA.POR FAVOR SE PUDER EXPLICAR COMO REALMENTE SE DARÁ ESSA JORNADA, FICAREI AGRADECIDA E MELHOR INFORMADA.
    GRATA
    CRISTHIANE

    Responder
    • 245. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:36

      Prezada professora Cristhiane,
      A maneira como a SEE implementou a resolução 8 deixou grande margem para dúvidas, como a sua. Solicito que entre em contato com o atendimento jurídico (11.33506214) para melhor orientação.
      Bebel

      Responder
  • 246. Felipe  |  31/01/2012 às 15:39

    Bebel, vai haver algum pagamento para o professor categoria L?

    Responder
    • 247. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:34

      Prezado professor Felipe,
      O Estado não quer pagar as férias proporcionais.
      Protocole requerimento na escola e, frente à resposta, entre em contato com o departamento jurídico para verificar se algo pode ser feito pela via judicial.
      Bebel

      Responder
  • 248. Angelo  |  31/01/2012 às 15:58

    Eu já vi coisa piores, mais graves serem passadas por cima por rolos compressores, no caso, por parte de juízes, desembargadores. Só MP mesmo para abrir sindicância e apurar o caso com acuidade. Esses juízes estão é dando aula de como se faz “vistas grossas” e de como se faz uma “má interpretação de coisas sérias”. Eu falo por experiência de já ter abrido mão de um Mandado de Segurança contra um Concurso inteiro organizado pela Vunesp. Quando vi a maracutaia (juíz com péssima interpretação de texto, argumentação e retórica de má fé na sua súmula, parentesco com diretoria de tal ou qual membros de diretorias de Universidade que responderia por tal) e saí fora e retirei o Mandado, já que no final não iria dar em nada mesmo porque no entendimento na Lei o que importa é jogo de interesses ($$$) e o jogo político. Desembargadores, juízes com parentela aqui e acolá, enfim, uma rede fraterna de uma corja maçônica que não vai resolver nem o meu e nem o seu problema. Jesus Cristo é o único caminho! E Ele tem resolvido, meus cargos estão garantidos, meu dinheiro está na conta, minha formação é íntegra, está blindada em Cristo, meu trabalho com meus alunos é de uma Educação de valores, princípios e “não forço” goela abaixo nenhuma família a engolir o caminho certo na hora de “elas educarem” os seus filhos, apenas oriento, faço a minha parte. Além disso, não há muita coisa ao meu alcance. Está ao alcance de Cristo, nisso eu creio, e Nele a Justiça é mais garantida e certa.

    Responder
  • 249. Hugo  |  31/01/2012 às 16:32

    Profª Bebel,

    Segue ainda orientação para que entremos com mandado de segurança individual? Se sim, por que retiraram o modelo do site?
    Responda-me com urgência, pois quero ainda esta semana dar andamento à ação, e mostrar ao Governo e a mim mesmo que minha cidadania não é exercida somente nas eleições.

    Força!

    Responder
    • 250. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:05

      Prezado professor Hugo,
      A orientação é mais válida do que nunca. O modelo que foi retirado não é o do mandado de segurança, mas do requerimento para ser feito durante a atribuição, já superado.
      Para ingressar com MS, entre em contato com o departamento jurídico da APEOESP na subsede.
      Bebel

      Responder
  • 251. Adalgisa Abe  |  31/01/2012 às 16:32

    Bebel!! é verdade que vai acabar a categoria F ? Estou pra me aposentar e agora? me explique por favor, obrigada

    Responder
    • 252. apeoesp  |  31/01/2012 às 17:00

      Prezada professora Adalgisa,
      Não é verdade. A categoria F é estável. Só podem ser demitidos por justa causa, com processo regular e amplo direito a defesa.
      Bebel

      Responder
  • 253. sueli  |  31/01/2012 às 16:43

    sou categoria O e começei em 2009 obrigada

    Responder
    • 254. apeoesp  |  31/01/2012 às 16:53

      Prezada professora Sueli,
      Infelizmente, os professores da categoria O s têm sua previdência social, pensões e licenças regidas pelo INSS. Estão fora da SPPrev. Por isso lutamos contra a lei 1010/07 e contra a lei 1093/09, mas não conseguimos derrubá-las.
      Por favor, verifique junto ao departamento jurídico da APEOEsp (11.33506214) se há possibilidade de alguma medida extra-judicial ou judicial.
      Bebel

      Responder
  • 255. ericleslealEricles  |  31/01/2012 às 16:49

    Todo mundo pra sala de aula! Três chibatas!
    Amarrem-nos no tronco do pátio da escola e deem 3 chibatadas em cada professor para nunca mais falarem em redução de jornada do piso! “UI!AI!UI!AI! Até que não doeu muito! UI!UI!UI! É só passar uma aguinha com sal a noite que sara!

    Responder
  • 256. thx1138  |  31/01/2012 às 17:01

    Atividade moral e cívica: transcrição do jornalista Boechart:

    Por falar em conversas, a conversa mais impressionantes dos últimos dias, que chegou ao apogeu neste fim de semana, diz respeito a este evento dramático na favela Pinheirinho.

    Aqui de São Paulo. São José dos Campos, interior de São Paulo. Uma cidade rica. Uma cidade tecnológica. Uma cidade industrial. Uma cidade que está longe de… Supondo que São José dos Campos fosse o Reino de São José dos Campos, muito provavelmente o IDH de São José dos Campos, que é o Índice de Desenvolvimento Humano de São José dos Campos, o colocaria entre os países de primeiro mundo. Se não na de primeiro mundo mesmo, e tal, muito perto disto, ou numa situação média, provavelmente, posso morder a língua aqui, superior ao IDH brasileiro, bem superior ao IDH brasileiro.

    Seja lá como for, o fato é que São José dos Campos tá longe de ser uma cidade brasileira pobre. Tá longe de ser uma cidade brasileira que mereça a atenção ou que tenha recebido qualquer título marcado por alguma mazela, por algum sofrimento crônico, como muitas cidades brasileiras que vivem esta realidade e carregam estes títulos: seca, miséria enorme, situação social terrível, indicadores muito negativos, não é o caso.

    Pois bem, em São José dos Campos a área ocupada desde 2004, de um milhão e poucos mil metros quadrados… Pouco importa o tamanho da área, pertencente ao espório do senhor, espório não, à massa falida do senhor Naji Nahas. Pra quem não lembra, o senhor Naji Nahas é a figura que foi assim apontada, acusada como principal responsável pela quebra da bolsa no Rio de Janeiro. Na época que a bolsa do Rio era mais importante que a bolsa de São Paulo. Era, carregava e carregou por décadas o título de mega especulador. Eu suponho que se é a massa falida, o senhor Naji Nahas deve ter falido. Os credores da massa falida do senhor Naji Nahas seguramente não são a igreja, a ONG social, não é um movimento sem terra. Num tem nenhum movimento social, nenhuma entidade com carências significativas, ou mesmo crônicas e tal,entre, dentre aqueles credores da massa falida do senhor Naji Nahas. Então, quando se fala que se está retomando aquela área em função de uma massa falida, parece que tem alguém sofrendo muito na ponta, pra justificasse criar muito sofrimento na outra. Pra equilibrar esta distribuição de sofrimento.

    Pois bem, a massa falida do senhor Naji Nahas, eu não sei quem integra, o grupo de credores, mas eu sou capaz de dar minha cara a tapa se tiver alguma viúva de Tabauté, algum asilo de velhinhos de Niterói, alguma casa da criança com AIDS de Maceió. Alguma casa do deficiente físico, operário, não tem. Não tem. São bancos. São grandes bancos. São grandes grupos. Porque só grandes grupos se metem com especuladores. É do jogo do capitalismo fazer isto. Isto é lícito. Isto é legal. Não tem ilegalidade no que eles fizeram enquanto credor, enquanto quem deve e pegou lá seu dinheiro, e….. Agora não há razão social na outra ponta que justifique a preemência, a violência. A truculência com que o Estado de São Paulo, e sua Justiça, sua proba justiça, os eu probo tribunal. Tai nos holofotes dos jornais por todo tipo de maracutaia praticados por seus desembargadores, seus ilustres magistrados.

    É impressionante que o Governador Alckmim, é, tenha determinado, com esta rapidez, com esta agilidade. Entendeu? Com este empenho o despejo de 1.500 famílias, 6.000 pessoas, pra atender a uma demanda, que eu esteja dizendo que seja ilegal, tá certo? Mas é absolutamente ilegítimo em função das consequências que produz. Agora, vejamos o seguinte: tinha que tirar as pessoas de lá porque a lei é essa e a justiça mandou fazê-lo. Então, não podiam ter preparado, ter feito um acordo com os credores. Ter dito:

    – Olha, eu vou tirar as pessoas lá em seis meses porque é o tempo que eu levo para construir aqui um pequeno conjunto de residências pra abrigar estas pessoas.

    – Eu vou tirá-las em um ano porque é o tempo que eu levo pra realocar estas pessoas em condições minimamente aceitáveis.

    – Eu vou tirá-las em oito meses porque afinal de contas elas estão aí desde 2004.

    Eu sei que é uma área invadida, eu sei que a… a imprensa gosta muito deste nome IN.VA.SO.RES, como se fosse uns alienígenas, tivessem chegado aqui em discos voadores pra tirar o patrimônio do Naji Nahas e dos bancos que são credores do Naji Nahas.

    A preemência com que o senhor Geraldo Alckmim agiu nesta história. A urgência com que o juiz reiteirou, a juíza batendo no peito, na toga, ah, cumprimento da lei e tal. Mostra apenas quais são as alianças que estas instituições e esta gente tem. Alianças que estas instituições e esta gente tem definitivamente não é com a população mais pobre, não é com os mais necessitados.

    Pode haver algum espertalhão no Jardim, em Pinheirinho, na favela do Pinheirinho. Ah, tem ali muita gente esperta. Diz pra mim o quê que um esperto está fazendo morando em lugar daquele. Esperto mora no Jardim Europa, vizinhos meus. Espertos moram na Delfim Moreira. Espertos moram em Ondina, moram em bairros chiques, em casas boas. Num tem esperto morando em favela no sentido assim de que o cara fez assim um projeto de vida pra enganar todo mundo:

    – Aeh, eu estou morando no Pinheirinho, meu irmão.

    Oras, esse não… esse não… Olha, ainda que exista esta figura, este é um isolado, que não é maioria, a maioria é de trabalhadores, de pessoas que estão correndo atrás da vida, pra poder levar o mínimo pra casa.

    Uma emissora de TV, que eu já não me lembro qual, não posso nem excluir a Band dessa, mas não creio que tenha sido a Band porque não me lembro tão nitidamente mostrou:

    Aqui havia consumo de droga. Nesse lugar aqui no Pinheirinho.

    Claro que havia consumo de droga. Tem consumo de droga em Ipanema, tem consumo de droga no Itaim. Tem consumo de droga em tudo… imagina que… se já teve consumo de droga no Palácio do Planalto. Num teve? Num já tivemos aí um caso bem emblemático. De uma figura bem notória do Palácio do Planalto que a imprensa dizia que consumia droga abundantemente. Então que papo é este?

    Aí ontem vem o governo federal, ahh… pra pegar carona, pra botar o pé no estribo, no oportunismo. Ah, a ação do governo de São Paulo foi desmedida na violência. Desnecessária na pressa. E tal. Concordo, mas gostaria de perguntar a suas excelências: E não fizeram nada por quê?

    Porque este jogo político aí, igual fizeram na Cracolândia, fica de um lado a situação, do outro lado a oposição, tentando qual dos dois tira maior proveito do cadáver, do moribundo, do zumbi, do miserável. O negócio deles não é resolver. O negócio deles é ver qual dos dois fica melhor na foto.

    É lamentável. É terrível. É horroroso. Hoje a Folha de São Paulo traz uma reportagem mostrando a situação em que estão os tais desabrigados porque o governador Geraldo Alckmim chegou ao cinismo de dizer as pessoas já estão abrigadas. Agora vão receber o nosso aluguel social.

    Taí na Folha de São Paulo, no Estado de São Paulo, as imagens terríveis das condições em que estão sendo mantidas crianças, idosos, doentes. Um lugar que não tem nem condições sanitárias. Num tem nem banheiro. Nem privada. Uma coisa horrorosa. Uma coisa horrorosa. Essa é… Esse é o padrão moral, o padrão ético e o perfil humano dos políticos e dos governantes brasileiros, e neste caso especificamente do governador Geraldo Alckmim.

    E eu volto a dizer aqui… outro dia eu disse isto e ele ficou ofendido. Eu adoro ofender político. Governador não adianta ir pra missa toda semana. Rezar. Falar com Deus. Ler a Bíblia. E ser na prática, no mundo dos homens, alguém que faz isto com o semelhante. Procure na Bíblia que o senhor ler a passagem que lhe dar cobertura moral e ética pra fazer o que o senhor fez.

    Numa boa. Numa boa. O senhor disse que o Estado só cumpriu uma decisão da justiça. Pois bem, governador. Não cumpra. Não cumpra. Quando for assim, governador, não cumpra. Diga pra justiça:

    – Justiça, a senhora está errada.

    Mobilize o seu poder, sua força política, sua liderança, pra dizer pra juíza ou pros juízes o seguinte:

    – vou recorrer. Não vou aceitar. Não vai dar. Não vai ser com minha polícia e tal.

    Eu duvido que a população fique contra o senhor. São José dos Campos é a segunda maior em cidade do interior de São Paulo. Só perde pra Campinas. É sede do maior complexo aeroespacial da América Latina que é a Embraer. Pode conviver com uma realidade desta que estamos vivendo?

    Responder
  • 257. Maricell  |  31/01/2012 às 17:10

    Boa tarde, Maria Izabel!
    Adiar o início das aulas (é o caso de minha escola) por conta de empreiteira contratada pelo governo de SP, tendo em vista que a referida empreiteira não cumpriu o prazo e salas de aulas encontram-se sem telhado, sem forro, sem energia elétrica, banheiros dos alunos e cozinha da merenda um caos, isso pode, isso não prejudica alunos. Mas correr com atribuição e fazer aos moldes da SEE, isso pode, pois do contrário, segundo “eles” prejudicaria alunos. Seria cômico, se não fosse trágico.
    Parabéns, Maria Izabel, pelo seu profissionalismo e por continuar e acreditar nessa luta que é sua e de todos que querem FAZER acontecer a Educação de qualidade.
    Abraços

    Responder
  • 258. Ester Salustiano  |  01/02/2012 às 13:49

    Muito pertinente a decisão sábia deste desembargador,espero que este governo saiba respeitar e cumprir o que manda a lei, estou feliz,realmente é um grande passo, e torço pra que tudo seja cumprido o mais rápido possível,até porque ele acha que pode tudo.

    Responder
  • 259. Marly Negreiros  |  02/02/2012 às 13:10

    OLÁ BEBEL, P/ MIM , O GOVERNO ESTÁ TRANSFOMANDO AS MENTES DOS PROFESSORES EM MENTES ATORMENTADAS,C/ PERDE, RECORRE.ESTAR NA HORA ,DO SENHOR GOVERNADOR PARAR C/ ESSA TORMENTA…MARLY NEGREIROS…

    Responder
  • 260. Bruna  |  31/07/2014 às 18:40

    Boa tarde! Gostaria de saber se os valores referentes o HTPC e HTPL estão incluídos no salário base? Obrigada.

    Responder
    • 261. apeoesp  |  02/08/2014 às 12:01

      Prezada professora Bruna,
      Sim, a jornada inclui HTPC e HTPL.
      Bebel

      Responder

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