Estudantes e qualidade do ensino em primeiro lugar

11/02/2012 at 12:25 19 comentários

É comum os gestores educacionais darem declarações que colocam os estudantes em primeiro lugar. É uma tese aclamada por todos, sobretudo por nós, educadores. Por isso, dezenas de milhares de professores foram às ruas, durante a Assembleia Nacional Constituinte, para lutar pela educação pública.

O estudante como objetivo do processo educativo é uma tese nossa. Por isto, na década de 80, lutamos e, hoje, a Constituição Federal assegura a educação como direito social e como direito subjetivo da cidadania. Educação de qualidade para todos: essa é a nossa tese e o nosso objetivo.

Entretanto, isto não se concretiza na prática em toda a sua dimensão porque vários secretários da Educação, e não apenas o atual, utilizam a justificativa de que o estudante vem em primeiro lugar para punir e maltratar os professores. Tudo em nome dos estudantes.

Isto não é certo. O pai do estudante não concorda. Ele quer que o professor de seu filho seja tratado com respeito e seja valorizado. Acha que o professor tem que ser bem remunerado. O pai não aceita que o professor cumpra uma jornada extenuante de trabalho, por que ele também é trabalhador e entende que o nosso trabalho é difícil. Quando fazemos uma greve ele apóia uma rápida solução, tanto porque entende nossas reivindicações quanto porque verifica que, se é difícil lidar com dois ou três filhos em casa, imagine-se lidar com quarenta crianças, de diferentes famílias, todos os dias.

Quero aprofundar esta questão. O secretário vai ao jornal e diz que não estamos preocupados com os estudantes. Mas o que ele faz? Despeja uma série de números que, para a população, não são fáceis de entender. A maioria dos pais de nossos estudantes ganha pouco e não tem a dimensão exata do que significa R$ 1,2 bilhão, cifra que o secretário cita para justificar a não aplicação da lei que altera a composição da jornada de trabalho do professor (lei do piso). É um número grandioso, que assusta. Eu quero desmistificá-lo, dizendo que ele é um valor anual, que significa, na verdade, cerca de R$ 100 milhões ao mês, recursos que o secretário sabe que o Estado pode investir para melhorar a educação.

O secretário também cita números grandiosos sobre a necessidade de contratação de novos professores. Mas o Estado mantém milhares de professores da “categoria F”, por não terem obtido uma determinada nota em uma prova, fora da sala de aula, prestando serviços em bibliotecas e órgãos da Secretaria da Educação. A secretaria não deixa esses professores potencializarem suas cargas de trabalho e ministrar aulas. Não é uma grande contradição?

Os argumentos do secretário são frágeis, pois nem ao menos faz a conta certa sobre o número de professores necessário para cumprir a lei do piso. Nós queremos os professores nas salas de aula. Queremos que o dinheiro público seja bem aplicado em prol da qualidade do ensino e dos
direitos dos nossos estudantes.

O secretário diz que faltam professores, mas quer colocar dois professores em cada sala de aula! Não seria mais lógico e correto deixar o professor com sua classe, com jornada adequada, conduzindo ele próprio o processo de recuperação contínua de seus alunos, pois ele é o que pensa pedagogicamente o processo naquela classe?

Finalmente, embora o secretário não tenha usado este termo, queremos deixar claro que não somos vagabundos, nem queremos trabalhar menos. Queremos apenas que se cumpra a lei federal 11.738/08 e que seja recomposta a nossa jornada semanal de trabalho, com mais tempo para formação, preparação das aulas, acompanhamentos dos alunos, elaboração e correção de provas e trabalhos e outras atividades. Não estamos propondo a criação de uma nova jornada de trabalho. Quem está fazendo isto é o secretário da Educação, criando por resolução uma jornada de 48 horas-aula, o que é ilegal.

Já prevenimos os deputados estaduais de que, se o governo tentar mexer na lei da nossa carreira para alterar este aspecto, vai enfrentar uma greve forte e uma dura resistência da nossa parte. Lembrando que a nossa categoria, segundo pesquisas, é a segunda mais respeitada e admirada pela população.

O atual secretário é mais um a tentar desmoralizar os professores e a APEOESP. Mas, como outros, não vai conseguir. Ele confunde nossa ação coletiva com atitudes individuais, ou pessoais. Talvez ele queira dizer que nossa ação é corporativa. Mas ser corporativo não significa descompromisso com a coletividade, mas a combinação entre as questões gerais e as necessidades específicas de uma categoria.

Centenas de professores, todos os dias, ficam doentes por falta de condições de trabalho, superlotação das salas, violência nas escolas e outros fatores. Não são questões individuais, pois quando o adoecimento passa a ser coletivo, a solução também deve ser coletiva. Hoje se avoluma problemas de voz, stress e tendinites entre os professores. São dados do Departamento de Perícias Médicas do Estado e isto nos foi dito quando lá estivemos em reunião com a diretoria.

Não seria então melhor investir na implantação da jornada docente determinada pela lei do piso do que gastar com licenças e as conseqüências das doenças que acometem os professores?

Maria Izabel Azevedo Noronha
Professora de Língua Portuguesa da rede estadual de ensino
Presidenta da APEOESP – Sindicato dos Professores
do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
Membro do Conselho Nacional de Educação
Membro do Fórum Nacional de Educação

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Umes-SP responde ao secretário da Educação e apoia APEOESP Folha de S. Paulo (11/02) – Extraclasse: Apeoesp rebate crítica de titular da Educação

19 Comentários Add your own

  • 1. Sidnei Ribeiro de Moraes  |  11/02/2012 às 13:03

    Concordo. Inclusive se esse monte de assessores das DEs e SEE estivessem em sala de aula ao invés de ficar dando idéias para nós colocarmos em prática, a educação não estaria do jeito que está. Sugestão: dirigentes, supervisores, coordenadores (PCOP também), diretores e sindicalistas ( por que não?) deveriam ter pelo menos uma sala de aula para tomar conta (sim, porque atualmente somos babás, tomadores de conta,cuidadores, quando dá, com muito esforço conseguimos lecionar…). Se isso acontecesse, talvez parassem de ter idéias e se aproximassem da realidade, diminuindo inclusive a necessidade de contratação de grande número de professores. Mas grande parte quer é sair da sala de aula e “ter idéias” para garantir o cargo. Vou dar uma idéia também: não precisa reprovar aluno, basta obrigá-lo a cumprir uma carga horária mínima de 80% das aulas de CADA disciplina. Enquanto ele não cumprir essa carga não recebe diploma (pode levar 4 anos? Sim, mas não terá pulado etapas, inclusive gestantes e afastados por problemas médicos) Alguém se consultaria com um médico se soubesse que ele não frequentou 20% das aulas do curso de medicina? . Então por que dar diploma para quem não frequentou o mínimo das aulas? Ou vão dizer que isso não acontece?
    Além, claro, da avaliação de final de curso: só pega diploma do Ensino Médio se obtiver 50% de aproveitamento no ENEM e no Fundamental II, na Prova Brasil. Professor tem de fazer no mínimo um curso de atualização por ano ( inclusive as criaturas com cargo de confiança e afastados por qualquer motivo).
    Está aí a origem dos problemas em sala de aula: aluno pode ter 300 faltas, 4,1 vira 5 e pode ser reprovado em até 3 disciplinas que ainda é promovido. É a ditadura do tudo pró-aluno. Eles têm tudo: podem chegar atrasados, recebem material de graça (e jogam no lixo), não são obrigados a usar uniformes (nós que nos viremos para identificá-los), podem nos agredir (verbal ou fisicamente) que as DEs e diretores de escola abafam tudo. E nós? Não é só dinheiro, não é só jornada, tudo seria mais fácil com um mínimo de respeito à nossa profissão.
    Paz e Bem!
    Prof. Sidnei

    Responder
    • 2. Mariah  |  11/02/2012 às 21:26

      Pois é! E depois de tudo isso, o secretário está preocupado com os “meninos”, como se nós e a sociedade não soubéssemos que a preocupação dele é garantir que o aluno fique o máximo de tempo possível na “crechona da progressão continuada” para os pais destas crianças poderem trabalhar, porque é pra isso que escola pública serve, entre outras coisas… Pra quê que ele vai investir no professor, dar mais qualidade à educação? Para melhorar a qualidade de vida dos filhos dos moradores do PInheirinho?
      Ahahahah!

      Responder
    • 3. Val  |  13/02/2012 às 17:30

      Sidnei, você tocou em uma questão muito preocupante. Para mim é uma denúncia que o secretário e o governo deveriam levar em consideração. O material escolar recebido muitas vezes é jogado no lixo. Gasta-se milhões para comprá-los, mas famílias e alunos não os valorizam, fazem pouco caso, alguns alunos os destroem, não os utilizam de maneira correta, não fazem as tarefas. Acredito que muitos de vocês já chegaram em sala de aula e viram os lápis quebrados, apostilas rasgadas, jogadas no lixo totalmente em branco porque não querem responder nada. Que lástima! Em nossa escola sempre temos de fazer campanhas de valorização de material. Mas ainda dizem que não nos preocupamos com os alunos. Só queremos ter alunos e famílias interessadas em uma educação de qualidade e um governo que valorizasse o nosso trabalho.

      Responder
  • 4. luiz andré.  |  11/02/2012 às 13:13

    parabéns pelo texto!!Muito bom!!Tem o meu total apoio….é isso mesmo,temos que fazer barulhoooooooo!!!Muito barulhooooo!!!!

    Responder
    • 5. apeoesp  |  11/02/2012 às 15:47

      Prezado professor Luiz,
      Muito obrigada.
      Bebel

      Responder
  • 6. Carmen  |  11/02/2012 às 17:02

    Assim que assumiu a pasta, o senhor secretário veio com um discurso democrático, aberto ao diálogo, até empolgou alguns, deu esperanças… Agora que deveria por em prática o que ouviu da base, assume uma postura de desrespeito, inclusive com a justiça.
    Conclusão: ou ele mentiu em seus discursos e intenções, ou não tem autonomia ou força política… em qualquer caso, lamentável!
    A educação brasileira não merecia mais esse golpe!!!

    Responder
  • 7. Benedita  |  11/02/2012 às 17:50

    Também parabenizo o Sr. Sidnei Ribeiro de Moraes pelo texto.
    .O aluno que só tiver o diploma de Ensino Médio se conseguir o
    50% de aprovação no Enem e Prova Brasil com certreza vai
    exigir aulas de verdade e não aceitarão que professor de Biologia
    lecione Química ou Física e outros absurdos que acontecem na
    atribuição das correlatas.
    E a SEE ainda diz que a APEOESP não se preocupa com o
    aluno.
    Que absurdo a mudança dos dias de planejamento.
    Os alunos já tinham sido avisados que a semana de carnaval
    era para o planejamento.
    Realmente, eles precisam urgente ter pelo menos uma sala de
    aula para tomar conta. É a única maneira de conhecer nossa
    realidade..

    Responder
  • 8. Aparecido Cy  |  11/02/2012 às 19:59

    Profa. Maria Izabel.

    Acredito que cada vez mais a população tenha que saber as mazelas da escola pública. Democracia só se alcança com transparência e responsabilidade.
    Como tantos outros, sinto todos os problemas diariamente em minha sala de aula. Gostaria de propor mudanças em questões pertinentes à lei 8069/90 (ECA) e a 9394/96 (LDB).
    O sindicato precisa mostrar a população a verdadeira dimensão da escola e necessita pressionar o poder legislativo para que mudanças ocorram. Enquanto tais leis permanecem dessa forma, será também muito difícil conseguirmos mudanças reais em nossa sociedade.
    A APEOESP, com toda sua estrutura, deve também, na minha humilde opinião, lidar com essa questão.
    Responsabilidade ao jovem também é educação! E essa responsabilidade também será o caminho para a população respeitar o professor.

    Responder
  • 9. Helder Carvalho  |  11/02/2012 às 20:57

    Prezada Maria Izabel

    Mais do que entender porque também é trabalhador, o pai do aluno não quer que o professor seja maltratado e tenha uma jornada absurdamente grande porque quanto mais aulas e mais alunos, menos possibilidade o professor tem de dar atenção ao filho desse pai. Menos atenção do professor, compromete o futuro do estudante, que é filho desse pai.
    Acho que essa abordagem é mais interessante uma vez que, pelo menos no Estado de SP, os pais não estão preocupados em ser solidários com os professores ou qualquer outros trabalhadores. A política do engodo do governo Estadual consegue enganar o pai do aluno também, e os coloca contra os professores. É importante ficar claro que maltratar o professor é maltratar a sociedade, maltratar a família e comprometer o futuro e a autonomia do estudante.

    Responder
  • 10. Luiz  |  12/02/2012 às 04:33

    Prezado professora Maria Izabel,

    Seu artigo-resposta – acho que posso dizer assim – está bom. Mostra que os secretários de educação são, acima de tudo, políticos, e não técnicos.
    Sabe professora, fico imaginando o que nossos colegas que exercem cargo em comissão na SEE e em seus órgãos (CGRH, DSE, etc) , que um dia foram professores, poderiam fazer para ajudar. Eles poderiam conversar com os secretários mostrar-lhes o que é o masgistério de SP e suas necessidades. Sei que os secretários têm lá seus comissionados políticos. Mas será que nenhum deles teve a “saia justa” de ouvir alguns “pedidos” de nossos colegas que estão próximos deles?
    Bem, permita-mo discordar de dois tópicos de seu artigo. Claro, é uma opinião, portanto sujeita a equívocos:
    — o primeiro é sobre a consideração de que o aluno é a prioridade. Isso deveria ser importante da ótica do professor. Este sim é que precisa ter o aluno como importante. E sabemos que há colegas, e não são poucos, que estão pouco se importando com eles e com o seus aprendizados. No limite – “dão a nota pela cara do aluno”. Basta prestar atenção as discussões nos HTPCs e conselhos de classes.
    Para a SEE, a prioridade deveria ser sempre, em primeiro lugar, o professor, o mestre que conduz. A SEE precisar resgatar a autoridade, a autoconfiança e a estabilidade financeira e emocional do corpo docente;
    — o segundo é sobre o engajamento dos pais nas lutas por uma boa educação. Sim, prezada professora, a maioria dos pais de alunos, infelizmente, está “nem ai” sobre o querer “que o professor de seu filho seja tratado com respeito e seja valorizado“. Os pais podem até achar “que o professor tem que ser bem remunerado“, mas ai do professor que toma uma atitude firme para repreender seu filho aluno que estiver atrapalhando sua aula (e nem preciso me estender mais, já que muitos professores aqui tiveram experiencias disso)!
    Portanto, acredito que o foco deva ser, por primeiro, no bom professor. Este sim, motivado, vai com certeza dar prioridade ao aluno, em vez de ficar pensando em como vai fazer para conciliar seu horario em escolas distantes.
    Também devemos ter em mente (e muitos colegas perderam isso) que a relação professor-aluno é desproporcional. O aluno sempre terá uma dívida com seu professor, e não o contrário.
    Por fim, a luta é e será sempre dura. Mas sem o apoio dos pais, será muito difícil vencê-la. E creio que tal apoio será difícil de ser conquistado.

    Luiz

    Responder
    • 11. apeoesp  |  12/02/2012 às 10:21

      Prezado professor Luiz,
      A verdadeira aliança que pode resgatar a qualidade da escola pública é com os pais e com os estudantes. Devemos ter a capacidade de dialogar comm nossos próprios colegas, mostrando-lhes a importância dos movimentos para melhorar nossas condições de trabalho, a carreira, a jornada e, também, devemos ter a possibilidade e a capacidade de dialogar com estudsantes e pais. É preciso mostrar-lhes que a valorização dos professores interfere diretamente na qualidade do ensino. Gestão democrática é o instrumento para que, além do diálogo, esta aliança produza resultados concretos no dia-a-dia das escolas. Juntos, professores, demais profissionais, estudantes e pais, somos fortes para cobrar das autoridades as mudanças educacionais necessárias.
      Bebel

      Responder
  • 12. Edmilson  |  12/02/2012 às 13:42

    Será que esse julgamento irá demorar? Pois pelo que percebo o Estado está a todo custo protelando ao máximo a execução da lei do piso e caso perca em definitivo com vai alegar que uma nova atribuição irá prejudicar o ano letivo e consequentemente os alunos tentando motivar nos juízes ao bom senso. Digo isso, pois infelizmente o governo atual sempre jogou sujo quando a causa não é favorável para ele. Com certeza também irá prometer implementar a lei do piso como manda a lei no ano que vem.

    Responder
    • 13. apeoesp  |  13/02/2012 às 17:17

      Prezado professor Edmilson,
      Neste semana, acredito, já podemos ingressar com recurso para derrubar a decisão judicial que favoreceu a SEE. Se o conseguirmos, a questão estará resolvido. Se não, levaremos a questão para Brasília, aos tribunais superiores.
      Bebel

      Responder
  • 14. Ricardo J.F.Almeida  |  13/02/2012 às 11:29

    Bebel, fiz uma interpelação, em outro momento, quanto a horários de aulas vagas não remuneradas que somos obrigados a fazer em razão do arranjo na confecção da carga de cada professor nas UEs. Tem algo quanto a elas? Deverão ser pagas? Onde recorrer? Enfim, como pode ver, esta lacuna nos horários dos professores são pagos quando estes prestam serviços na iniciativa privada. Por que a SEE se nega a cumpri-lo? Afinal elas aumentam a distorção quanto a carga horária estipulada pela Lei do Piso, mesmo nos critérios mantidos, contra a lei, pelo governo do Estado.
    Aguardo resposta Grato

    Responder
    • 15. apeoesp  |  13/02/2012 às 17:39

      Prezado professor Ricardo,
      Encaminhei sua mensagem para o departamento jurídico, para examinem a pertinência jurídica de alguma ação quanto à questão que você levanta.
      Bebel

      Responder
  • 16. Marcelo  |  14/02/2012 às 16:03

    Bebel,

    Estou solidário a essa causa assim como todos os professores deveriam estar, é importante entender que esses ataques não se referem à APEOESP e sim à classe do professorado paulista que vem sendo humilhado por este governo há muito tempo. Peço sua ajuda no esclarecimento de mais uma situação ridícula em que o governos nos coloca, a secretária da minha escola confirmou hoje, que os professores da categoria O, mesmo os que pegaram aula na primeira atribuição, como é o meu caso, só receberão salário em abril. Confirmem com as secretárias de vocês! Será que podemos fazer alguma coisa? A minha disse que só podemos lamentar.

    Responder
    • 17. apeoesp  |  14/02/2012 às 20:23

      Prezado professor Marcelo,
      Entramos em contato com a CGRH e fomos informados de que há possibilidade de uma folha suplementar em março, mas a decisão depende da Secretaria da Fazenda.
      Bebel

      Responder
  • 18. Cristina  |  15/02/2012 às 20:56

    Bebel estou muito preocupada pois estao falando que a categoria F nao aprovados sera extinta tornando O. E é verdade que professores categoria O realmente podem pegar aulas na frente dos F?
    Isso é justo? Estamos passando muita humilhaçao,imploro a ajuda da apeoesp pela categoria F nao aprovados.
    Muito obrigada desde já!!!
    bjs!
    obs: Aguardo resposta.

    Responder
    • 19. apeoesp  |  16/02/2012 às 14:55

      Prezada professora Cristina,
      A extinção da categoria F é apenas boato. O professor da categoria O que obteve a nota na prova pode ter aulas atribuidas antes do professor da categoria F que não conseguiu a nota. Não concordamos, mas é a regra vigente. Queremos mudar essa legislação.
      Bebel

      Responder

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